Pelas cenas e trailers que tinham sido disponibilizados na internet, eu já tinha ficado muito interessada em Supergirl, a nova série baseada no famoso personagem da DC Comics. Mas depois de assistir o primeiro episódio, exibido na Comic-Con de Nova York, ela já é uma das séries que vou acompanhar sem perder um episódio. Estrelada pela fofa Melissa Benoist (de Glee e Whiplash), a série ainda tem a volta de Calista Flockhart (Ally McBeal) além de Peter Facinelli (Crepúsculo, Nurse Jackie), Chyler Leigh (Lexie de Grey’s Anatomy) e Mehcad Brooks (o Eggs de True Blood). Ou seja, um belo elenco, que no primeiro episódio ainda teve a participação de figuras conhecidas do universo do Superman, Helen Slater, que foi a Supergirl do cinema, e Dean Cain (que já foi o próprio em As Aventuras de Lois & Clark), como os pais adotivos da super-garota. Tomara que eles apareçam em outros episódios, poi a participação neste foi muuuuito pequena.
A série estreou nos Estados Unidos no dia 26 de outubro e chega hoje, dia 4, às 22.30, no Brasil, pela Warner. Se não desejar saber mais , pare de ler aqui (SPOILERS). Começa mostrando como Cara (Melissa) ainda menina foi enviada para a Terra para proteger seu primo Kal-El, que era um bebê. Mas um acidente de percurso a deixou em estado de animação suspensa na zona fantasma. Quando finalmente chegou à Terra, Kal-El já havia crescido e se tornado Superman. Ele que a encaminhou para uma boa família, como os Kent, para que ela crescesse bem. O casal já tinha uma filha, Alex, que se tornou amiga e super-protetora com sua nova irmã. Isso é somente a introdução da história, que depois já começa a acompanhar a jovem Cara trabalhando como assistente de uma poderosa dona de império de comunicações, Cat Grant (Calista), no melhor estilo O Diabo veste Prada, mas deixando seus poderes de lado, tentando viver uma vida normal. O problema é quando o avião em que sua irmã viajava tem uma pane e ameaça cair. É lógico que ela vai se transformar e se tornar tão famosa quanto seu primo.
Logo ela faz novos amigos, inclusive um sexy Jimmy Olsen (Mehcad), que se mudou de Metrópolis em busca de novos horizontes (repare na boa química entre ele e Cara). Mas vilões ( o deste primeiro é Owain Yoman, de The Mentalist) e uma teoria da conspiração já são suficientes para perceber que a série será boa. Mas o principal antagonista de Cara, o milionário Maxwell Lord, vivido por Peter Facinelli, só aparecerá a partir do segundo episódio. Para quem não conhece, Maxwell Lord, é um personagem bem complexo dos quadrinhos, mas aqui ele terá, pelo menos no início uma rivalidade tranquila com Cat e um fascínio pela Supergirl (ou seja, como o Lex Luthor de Smallville).
Os efeitos especiais são bons, e obviamente a ideia é que tenha uma carreira bem sucedida similar à de Smallville. Durante o painel, após a exibição, Ali Adler, uma das criadoras, foi perguntada se haveria alguma participação da Supergirl em Arrow e The Flash, duas séries de enorme sucesso com heróis da DC. Ela desconversou, mas disse que pelo menos por enquanto não. Quem sabe no futuro..
De qualquer maneira, o piloto é divertido, Melissa está ótima no papel principal e Supergirl promete. E, ao contrário de Smallville (que eu adoro), já de cara, ela voa bastante com a roupa de super-heroína!!!