Música, Amigos e Festa chegou aos cinemas do Brasil com um recorde que todas as produções esperam evitar. Com sua bilheteria de abertura nos Estados Unidos de apenas 1.8 milhões de dólares num lançamento em 2000 cinemas, ele passou a ser o pior resultado de abertura da história para filmes produzidos por grandes estúdios. Veja aqui o texto que escrevi na época, falando sobre o assunto – https://www.blogdehollywood.com.br/cinema/filme-de-zac-efron-tem-uma-das-piores-estreias-da-historia/. Com isso, é claro, você espera o pior quando vai assistir, certo? Mas não é bem assim.
Como boa parte dos filmes feito para o público jovem, ele mostra as aventuras de um grupo de amigos que reluta em assumir que já são adultos e continua a fazer uma série de coisas idiotas, levando uma vida de Música, Amigos e Festa. Um deles, Cole (Zac Efron) é um talentoso aspirante a DJ de 23 anos, que passa os dias com os amigos de infância produzindo festas e trabalhando na batida que acredita que vai incendiar o mundo. Mas tudo isso muda quando ele encontra James (Wes Bentley, atualmente em American Horror Story: Hotel), um DJ mais velho, conhecido no mundo todo, carismático e problemático, que decide apadrinhar Cole.
Mas há um problema, a atração entre Cole e a namorada de seu protetor, Sophie (a it-girl Emily Ratajkowski, de Garota Exemplar), que pode comprometer um futuro brilhante. Isso sem falar nos seus melhores amigos, Mason (Jonny Weston, de A Série Divergente: Insurgente), Ollie (Shiloh Fernandez, de A Garota da Capa Vermelha) e Squirrell (Alex Shaffer, de A Salva-Vidas), que parecem não caber mais na nova vida de Cole.
Ou seja, a história é tão velha quanto a história do cinema. Jovem pobre, mas talentoso, deixa seus amigos de lado, em busca de fama e fortuna. Só que sempre aparece uma mulher por quem ele se apaixona que pode estragar tudo, mas ao mesmo fazer com que ele valorize os sentimentos verdadeiros. Quantas vezes você já viu um filme assim?
Neste caso, o filme não é ruim. É até correto e bem dirigido por Max Joseph, também roteirista. A trilha sonora é um prato cheio para quem gosta de música eletrônica (o que não é o meu caso). E além disso também tem Zac Efron, que, infelizmente, é bonito demais para ser considerado bom ator pela maioria. Mas ele é. Sua presença aqui, com todos os conflitos do personagem, é sempre forte e magnética. E vale o filme!