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Valeu a pena a espera por Star Wars – sem spoilers

Eu sou fã de Star Wars desde quando era bem menina e vi o primeiro filme no cinema. Era uma coisa muito diferente de tudo o que existia na época. Depois vieram O Império Conta-Ataca e O Retorno de Jedi, que só solidificaram o apelo juntos aos fãs. Infelizmente, a trilogia produzida nos anos 2000, considerada a primeira, já que mostra como tudo começou, ficou bem abaixo do esperado, especialmente pela escolha do péssimo Hayden Christensen num papel tão especial e complexo como Annakin/Darth Vader. E agora, finalmente, voltam ao cinema amanhã (17) os personagens tão especiais e amados – Luke, Leia, Han, Chewbacca, R2D2, C3PO e outros – em Star Wars: O Despertar da Força, ou o Episódio VII. E o filme é BOM DEMAIS!

A campanha de marketing da Disney foi estrondosa, desde o anúncio que Mark Hamill, Carrie Fisher e Harrison Ford estariam de volta. Era a certeza de que novos e velhos fãs correriam para o cinema. Mais de 100 milhões de dólares foram vendidos só em ingressos antecipados. A expectativa é que o filme bata o recorde mundial e ultrapasse os dois bilhões somente nos cinemas. Isso porque com certeza os fãs verão o filme mais de uma vez. Eu mesma, que assisti numa sessão para a imprensa hoje (16), quero muito ver novamente para checar se, como eu, o público também vai pular na cadeira, dar gritinhos com a aparição de rostos conhecidos (e do Millenium Falcon, aplaudir os momentos mais incríveis, rir com o bom humor presente todo o tempo e sim, até se emocionar (em dois momentos meus olhos se encheram de água).

Star Wars: O Despertar da Força tem tudo isso. Desde a abertura, com uma introdução da história escrita na tela, clássico dos clássicos ao som de John Williams. Aliás, mais uma vez, J.J.Abrams, sempre extraordinário, triunfa. Ele consegue imprimir modernidade sem esquecer, ou melhor, destacando homenagens e estrutura similar de roteiro. Exatamente como já tinha feito com Missão Impossível e Star Trek. Ele é claramente um fã de cinema, como todos nós.

Já no início do filme ficamos sabendo que Luke Skywalker desapareceu, a Primeira Ordem (herdeira direta do Império) é uma nova ameaça para a galáxia, enquanto Leia e a Resistência continuam a tentar evitar o pior. A esperança está em encontrar Luke. Uma pista é entregue ao jovem piloto Poe (Oscar Isaac), e depois acabará nas mãos do desertor Finn (John Boyega, um pouco intenso demais no início, mas depois entrando no clima) e de uma escavadora com múltiplos talentos, Rey (Daisy Ridley). Eles serão os principais personagens dessa nova história até Han Solo aparecer, é claro. Mas os dois trazem uma empatia com o público que garante a continuidade da força (!!!) da história.

O que vale perceber é que a franquia despertou novamente, com grandes batalhas, a trilha sonora de John Williams, um vilão e um substituto de Imperador à altura, batalhas, emoção e até os inesquecíveis personagens estranhos. Vale avisar (sem spoiler) que, por exemplo você não verá Gwendoline Christie (o tempo inteiro de capacete), Andy Serkis como o Líder Supremo, e nem Lupita Nyong’o, que usam o recurso de motion capture ( como o Gollum de O Senhor dos Anéis) para fazer a simpática personagem Maz Kanata.

Mas prepare-se, o filme vai envolver tanto, e o final é tão absoluto, que você sentirá vontade de aplaudir de pé. É o melhor filme do ano!

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