O fato de ser feito pelo mesmo produtor de Invocação do Mal e Annabelle me fez acreditar que Martyrs, que estreia esta semana nos cinemas, era um filme de terror, daqueles que dá muitos sustos. Me enganei. O bom início realmente promete seguir esse caminho. Até assusta um pouco mostrando a infância de uma menina perseguida por um espírito no orfanato onde vive e onde tem apenas uma única amiga.
Mas quando elas passam para a idade adulta é onde o filme perde o foco. Deixa de ser terror para se tornar mais um daqueles sobre vingança, gente enlouquecida e manipulações maquiavélicas experimentais de órgãos oficiais. Não assisti ao filme francês de 2008, Mártires, de Pascal Laugier, no qual este Martyrs é baseado e que é elogiadíssimo. Todas as críticas que li comparavam os dois, acabando com este atual.
Bem, devo dizer que não preciso de um comparativo para não recomendar esta versão. Talvez as fãs de Pretty Little Liars tenham interesse em prestigiar Troian Belisario, a Spencer da série, como a jovem atormentada por acontecimentos do passado. Mas creio que nem elas vão gostar. Como sua melhor amiga está Bailey Noble, que eu lembro bem como a filha do xerife Bellefleur em True Blood. Mas será que alguém pode me explicar como convenceram uma atriz tão boa como Kate Burton a participar desse filme? Num papel tão ridículo como essa chefe de uma seita/órgão oficial? Não dá para entender…