Sou grande fã do cinema italiano. Desde os grandes dirteores como DeSica, Antonioni, Mario Moniccelli até gênios atuais como Giuseppe Tornatore. É de Tornatore um de meus filmes preferidos de todos os tempos, a maior declaração de amor ao cinema que já vi, Cinema Paradiso. Apesar de poucos filmes do país serem lançados atualmente no circuito nacional de cinema, adoro a oportunidade que tenho todos os anos de ter maior contato com a produção local. É o Festival do Cinema Italiano, que acontece novamente em São Paulo de 24 a 30 de novembro no Cine Caixa Belas Artes e na Unibes Cultural. Hoje, dia 21, acontece a abertura com uma grande festa para convidados no Auditório Ibirapuera. O convidado de honra dessa edição será o cineasta Roberto Faenza, que receberá um prêmio por sua carreira, com filmes como Páginas da Revolução (1995), Jornada da Alma (2002) e Um Dia essa Dor será Útil (2011).
Faenza também apresentará durante o Festival seu mais recente filme, A Verdade está no Céu (2016), um drama baseado em fatos reais sobre um desaparecimento nunca solucionado acontecido no Vaticano nos anos 80. Mas a programação ainda inclui outros 15 títulos:
– Veloz Como o Vento (Veloce como il Vento), de Matteo Rovere, também baseado em uma história real e que será exibido na noite de abertura
– A Vida Possível (La Vita Possible), de Ivano de Matteo, que aborda a violência doméstica contra a mulher.
– A Boa Saída (La Buona Uscita), de Enrico Iannaccone, sobre a jovem burguesia napolitana
– Os Últimos Serão os Últimos (Gli Ultimi Saranno Gli Ultimi), de Massimiliano Bruno, um drama sobre uma mulher grávida que perdeu tudo
– Um Lugar Seguro (Un Posto Sicuro), de Francesco Ghiaccio, sobre o reencontro de pai e filho
– A Pele de Urso (La Pelle Dell’Orso), de Marco Segato, um drama também sobre pai e filho que se aproximam ao tentar matar um urso.
– Eu e Ela (Io e Lei), de Maria Sole Tognazzi (filha do ator Ugo Tognazzi), uma comédia romântica sobre duas mulheres que decidem morar juntas.
– Ninguém É Salvo Sozinho (Nessuno Si Salva da Solo), de Sergio Castellitto. Ricardo Scamarcio e Jasmine Trinca são um casal recém-separado, que revisitam sua relação no passado.
– Indivisível (Indivisible), de Edoardo de Angelis, sobre duas irmãs siamesas que tem que escolher se desejam ser separadas.
– Solo (Assolo), de Laura Morante, atriz premiada de Bertolucci e Nanni Moretti. a comédia Solo é seu segundo filme como diretora.
– Na Bicicleta Sem Selim (In Bici Senza Sella), de Solange Tonnini, onde sete jovens tem que lutar pelo seu futuro
– Sem Deixar Pistas (Senza Lascire Traccia), de Gianclaudio Cappai, sobre a jornada de um homem ao seu passado
– Eu Que Amo Apenas a Ti (Io Che Amo Solo Te), de Marco Ponti, uma comédia romântica ao som da famosa música
– O Mundo do Meio (Il Mondo de Mezzo), de Massimo Scaglione. sobre os desencontros de uma família
Os ingressos para as sessões no Cine Caixa Belas Artes e na Unibes Cultural tem preços 50% mais baratos que os da programação normal no Belas Artes e são gratuitos na Unibes.