Você já reparou que as cidades pequenas americanas sempre tem segredos, gente doida e perversões escondidas sob uma camada de normalidade? Desde menina, isso sempre me deixou com medo de passar por alguma cidadezinha cheia de gente maluca em alguma viagem por lá. O tempo passou e as coisas não mudaram, pelo menos é o que parece após assistir a nova série da Netflix, Slasher. Uma mistura de Pânico ( o filme e a série, não o programa) levada a sério, com toques de Twin Peaks e Stalker, a série não é badalada e nem tem uma produção cara como Stranger Things ou The AO, mas ela me prendeu bastante durante seus oito episódios. Se você gosta de uma série de terror policial (quem é o assassino?), ou um “prazer com culpa” ( não é tão boa, mas você não consegue parara de ver,rs). vale a pena conhecer.
Katie McGrath (recentemente vista como Lena Luthor em Supergirl) interpreta Sarah Bennett, uma jovem que retorna para a pequena cidade onde nasceu, apenas para se ver como a peça central de uma série de assassinatos horripilantes, que são uma imitação do amplamente conhecido e macabro assassinato de seus pais. Conforme os crimes aumentam, segredos enterrados há muito tempo são revelados, fazendo com que todos ao seu redor se tornem suspeitos… ou vítimas. Sarah se vê questionando tudo e todos ao seu redor, incluindo seu marido Dylan (Brandon Jay McLaren de The Killing), sua avó Brenda Merritt (Wendy Crewson de Revenge), o amigo da família, Cam Henry (Steve Byers visto em The Man in the High Castle) e o chefe de polícia da cidade, Ian Vaughn (Dean McDermott, mais conhecido como o marido de Tori Spelling).
É claro que os atores não são premiados – quando a figura mais conhecida é o marido de Tori Spelling, a gente começa a ficar preocupada – , a produção é toda feita no Canadá, e aqui e ali a história tem uns furos. Mas o importante é que ela assusta (algumas mortes são aterrorizantes), e chega até a ser um pouco surpreendente com a revelação de quem é o verdadeiro assassino. É a primeira produção de um canal americano chamado Chiller, que a Netflix distribui no resto do mundo. Não sei quanto a você, mas eu me divirto com uma série assustadora e sem compromissos de vez em quando, ainda mais quando ela é tão curtinha e divertida.