É incrível o apelo que a franquia de Jogos Mortais ainda tem, passados 12 anos desde que o primeiro foi lançado em 2005. Juntos, os sete filmes anteriores já renderam mais de 870 milhões de dólares em todo o mundo. E agora chega aos cinemas mais um deles: Jigsaw: Jogos Mortais, que estreia nessa quinta.
Não sou uma grande fã da franquia. Tenho um certo problema com membros e cabeças decepados, bem como com um certo sadismo de ver as situações a que Jigsaw impõe às suas vítimas . Mas, de qualquer maneira, achei essa versão bem correta dentro dos princípios da Jogos Mortais. O filme começa com uma bela cena de perseguição da polícia a um homem que obviamente está lutando por sua vida. Com a chegada da polícia, em especial do detetive Halloran, ele diz que a vida de outras cinco pessoas está em perigo. Logo vem a imagem conhecida de pessoas presas a correntes em uma espécie de galpão. Jigsaw está de volta. Mas ele não morreu? Será que é alguém que usa os mesmos truques? Ou Jigsaw não está realmente morto?
Como de hábito, é claro que haverá uma reviravolta, que de alguma maneira até surpreende. Enquanto acompanhamos as mais novas vítimas de Jigsaw, paralelamente também vemos o trabalho da polícia e dos médicos investigando as mortes que vão acontecendo das maneiras mais visuais e nojentas possível. E, é claro, tem também algumas homenagens aos vários filmes da franquia. Se você é fã, com certeza irá reconhecer…
No elenco, há várias figuras conhecidas. Matt Passmore é o principal e continua lindo e sexy como na época do seriado The Glades. A Supergirl de Smallville, Laura Vandervoort, é uma das pessoas que são submetidas às regras de Jigsaw. E tem também Callum Keith Rennie , de Californication e de 50 Tons de Cinza, como o detetive. Além deles, é claro que tem o próprio Jigsaw, feito mais uma vez por Tobin Bell, com aquela sua voz característica que mete medo. Aliás, eu fiz uma entrevista exclusiva com ele lá em Nova York, e apesar de ter sido uma simpatia, confesso que sua voz me deu um certo arrepio. Veja aqui: