Eu não conheço coisa alguma sobre o mercado de músicas cristãs, seja nacional ou internacional. Mas sei que é enoooorme! Uma das mais famosas, fiquei sabendo, é I can Only Imagine, de autoria de Bart Millard, que já foi gravada em diversas línguas inclusive em português, por alguns cantores como Ana Paula Valadão, Chris Duran, Eduardo e Silvana Dayan Paiva(desculpe por não conhecer nenhuma deles). E essa semana vai estrear nos cinemas por aqui Eu só Posso Imaginar, justamente a biografia de Bart, e sobre como tudo o que ele passou na vida serviu de inspiração para escrever essa música de tanto sucesso.
O filme conta a história de Bart desde criança, quando foi abandonado pela mãe. Sua única alternativa é ser criado por um pai violento, que vive dizendo que ele nunca será nada. Seus únicos alento são sua música e a paixão doce pela pequena Shannon. Quando cresce, Bart acaba descobrindo que também é capaz de cantar – a encenação de Oh, What a beautiful morning, do musical Oklahoma é para mim o ponto alto do filme. Mas a relação insuportável com seu pai vai fazer com que ele saia de casa para tentar ganhar a vida como músico. O filme mostra a sua busca incessante pela felicidade, e pela compreensão do que se passa dentro dele.
O filme, é claro, usa e abusa de todos os clichês de biografias de personalidades do mundo da música. Para aqueles que não são religiosos, isso pode ser incômodo, já que, para os personagens, a crença é extremamente importante, e a todo o tempo isso é lembrado. Mas para aqueles que são, e que gostaram de filmes como A Cabana, Eu só Posso Imaginar é quase obrigatório, e vão com certeza se emocionar com a jornada desse homem e de seu pai. Para esses, já aviso para preparar o lenço.
No elenco, o único ator conhecido do grande público é Dennis Quaid, que faz o pai, além da veterana Cloris Leachman, que tem três ou quatro cenas. Entretanto, eu gostei muito de J. Michael Finlay , que faz o papel principal de Bart. Ele é um ator de musicais da Broadway, e tem uma voz maravilhosa. Eu só posso acreditar é o seu primeiro filme, e ele se sai muito bem.