Eu lembro quando comecei a conhecer mais sobre Shailene Woodley. Primeiro na série A Vida secreta de uma Adolescente Americana ( realmente não lembro dela em The O.C., onde fez a irmã de Marissa na 1ª temporada), depois no filme Os Descendentes, onde ela ganhou o prêmio Spirit de melhor coadjuvante. E logo virei fã, com o primeiro Divergente, e com A Culpa é das Estrelas. Sei que é uma ótima atriz, e ela demonstra isso especialmente em seu novo filme, Vidas à Deriva, que estreia essa semana nos cinemas.
Ele é baseado em uma história real, que virou um livro best-seller. Tami e Richard, que se conheceram e se apaixonaram em uma marina no paradisíaco Taiti, viveram uma intensa história de amor. Só que o que era para ser uma viagem tranquila e romântica num barco grande e luxuoso, se transforma em desespero após a passagem do inesperado furacão Raymond.
Essa é uma daquelas histórias que quanto menos se conta, melhor é a experiência de assisti-lo no cinema. O que se pode dizer é que as cenas iniciais, quando Tami e Richard se conhecem num cenário paradisíaco, são bonitas e românticas. Você realmente consegue acreditar no amor desses dois, graças às atuações de Shailene e também de Sam Claflin – os dois tem uma bela química. E Shailene, mesmo desgrenhada nas cenas pós-furacão, nunca esteve tão bonita. Ela inclusive fez um belo regime desde que a vimos em Big Little Lies.
As cenas mais incríveis, entretanto, são as do furacão, muito bem filmadas pelo diretor islandês Baltasar Kormákur, que recentemente fez Evereste, com Jake Gyllenhaal. Aliás, parece que ele gosta mesmo de filmar em lugares inóspitos. no caso de Vidas à Deriva, diz a lenda que 90% das filmagens ocorreram no mar . Alguns dias elas começavam às 4 da manhã com uma viagem de duas horas de barco até o local escolhido. Um dia de trabalho podia durar cerca de 12 horas, sem uma única visão de terra. Nossa! O que pode-se dizer é que essa sensação de desolação está bem presente em diversos momentos da jornada.