Creio que muita gente se tornou fã de Jennifer Garner quando ela fazia Alias. Na série, ela era uma agente secreta, especialista em disfarces, que dava a maior surra em todo o mundo. Ela ainda fez os filmes de ação Demolidor e Elektra (coitada, esse era ruim). Só que depois que teve seus filhos com Ben Affleck, acabou deixando de lado essa coisa de heroína de ação. Até agora! Com o divórcio de Ben finalizado, ela prova que não perdeu a mão – nem a força – vivendo seu dia de Desejo de Matar em A Justiceira. A produção estreia essa semana, e não tem nada de politicamente correto (nesses dias é bom avisar!). Quer saber? Achei que é um bom filme de ação!
Riley (Jennifer Garner) vivia uma vida tranquila com o marido e a filha. Só que quando os dois são mortos a tiros na saída de um parque de diversões, Riley acorda de um coma e passa os anos seguintes aprendendo a se tornar uma máquina de matar letal. No quinto aniversário da morte de sua família, ela irá atrás de todos os responsáveis: a gangue que cometeu o crime, os advogados que os libertaram, além do juiz e dos policiais corruptos que permitiram que tudo acontecesse.
É claro que o filme tem problemas. Ele, por exemplo, mostra pouquíssimo sobre como Riley passou de ser a mãe doce e fofa para uma super assassina. Especialmente considerando que isso é uma grande transformação. Mas assim como em outro filme que dirigiu, o sucesso Busca Implacável, com Liam Neeson, o diretor Pierre Morel busca aqui a pessoa comum em busca de justiça. A vingança de Riley se passa num período de 24 horas. E graças à interpretação de Jennifer Garner, tudo se torna plenamente aceitável – até as perucas horríveis.
Afinal, ela consegue passar a dor, a ironia, a revolta, e tudo mais que se passa na cabeça de sua personagem de maneira perfeita. Tudo aquilo que o remake de Desejo de Matar, com Bruce Willis, não alcançou. Pense em algo na linha John Wick em termos de ação – especialmente na cena da invasão da loja de piñatas. Sidney Bristow está de volta!
Todas as fotos são de divulgação.