Ao todo são 11 filmes. É bem provável que algum dia você já tenha visto pelo menos algum filme de Halloween em sua vida. É bem provável que em determinado momento de sua vida, tenha tido algum pesadelo com o vilão. Afinal, o serial killer Michael Myers, mata pessoas durante a festa de Halloween. E agora, o 11º chega aos cinemas brasileiros depois se quebrar vários recordes em seu primeiro final de semana nos cinemas americanos.
Mas um aviso. Se você é um super fã, e viu todos os outros 10, esqueça os 9 do meio. Os roteiristas do halloween atual esqueceram. Quarenta anos se passaram, desde aquela noite de Halloween de 1978. Michael Myers ficou preso em uma instituição fechada desde então. Só que agora, justamente na noite de Halloween, será transferido para um outro local. É óbvio que problemas acontecerão. E também que ele vai parar perto da cidade onde Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) mora, para continuar a persegui-la. Só que dessa vez, além de proteger a si mesma , ela também terá que proteger sua filha (Judy Geer) e sua neta (Andi Matichak)
É óbvio que o filme tem um inegável apelo para os fãs dos filmes sobre Michael Myers. E, ao optar por fazer uma homenagem ao primeiro Halloween, o diretor David Gordon Green, que fez um bom trabalho em O que te faz mais forte, com Jake Gyllenhaal, teve aí um grande problema. Afinal, o que era assustador nos anos 70, definitivamente ficou extremamente datado. Em determinadas cenas de ataques de Michael Myers, eu confesso que comecei a dar risada.
Ou seja, não me assustou em momento algum – ao contrário da série A Maldição da Residência Hill, da Netflix, por exemplo. Mas de qualquer maneira, isso pouco importa. Ele se tornou a maior bilheteria de abertura de um filme de horror estrelado por uma mulher, a maior abertura com uma atriz principal acima de 55 anos. Além, é claro, de ser também a maior de todos os filmes da franquia Halloween. É também a segunda maior abertura de um filme de terror (It: A Coisa é o 1º), e a segunda maior do mês de outubro (perdeu para Venon).
Ou seja, com certeza, e com “aquela cena do final”, pode esperar uma continuação vindo por aí. Se convencerem Jamie Lee Curtis, sem sombra de dúvida, a melhor coisa do filme, podem até contar comigo novamente!