São tantas despedidas esse ano que meu pobre coração nerd está muito triste. Game of Thrones, Vingadores, The Big Bang Theory, e agora X-Men. Sim, porque X-Men: Fênix Negra, que estreia essa semana nos cinemas, será a despedida dos X-Men como os conhecemos hoje. Desde 2000, ainda com a primeira geração, que incluía Hugh Jackman, Famke Janssen e Anna Paquin, eu gostava de acompanhar essas aventuras (e sempre achei que Wolverine e Jean Grey deveriam ficar juntos). Com X-Men: Primeira Classe, provavelmente o melhor da franquia, conhecemos outros Xavier, Magneto, Mystique. E James McAvoy e Michael Fassbender (dois dos meus Top 10), trilharam um novo caminho ao lado de Jennifer Lawrence, Nicholas Hoult, Evan Peters (adoro!) e Sophie Turner. Agora, no desfecho de Fênix Negra, quem brilha, novamente, é a minha X-Woman (como diria Mystique) preferida, Jean Grey.
Ela é o ponto central da história. Durante uma missão de resgate no espaço com risco de vida, Jean é atingida por uma força cósmica que a transforma em um dos mais poderosos mutantes. Lutando com esse poder cada vez mais instável, e também com seus próprios demônios, Jean fica fora de controle. Com isso, ela acaba dividindo a família X-Men e ameaçando destruir a própria estrutura do nosso planeta. Entre aqueles que querem salvá-la e os que preferem eliminá-la, a franquia chega ao seu final como a conhecemos.
Como terminar uma saga em grande estilo é sempre uma enooormee tarefa. O risco de não satisfazer boa parte dos fãs é enorme (o pessoal de Game of Thrones sabe disso). Por esse motivo, o diretor Simon Kinberg disse numa entrevista que preferiu dar um final à saga iniciada em X-Men: Primeira Classe e principalmente ao personagem de Jean Grey, do que seguir os quadrinhos. Assim, muito da história da raça Shi’ar e do império Shi’ar acabou ficando fora da história. Provavelmente porque esse seria um fim, e não o início de uma história. Afinal, com a compra da Fox pela Disney, os X-Men (assim como Deadpool) finalmente irão se juntar ao Universo Marvel. E só podemos imaginar o que isso significará…
Com isso, o filme tem um quê de tristeza, algumas despedidas, e alguns retornos. Creio que ele é eficiente em contar a história dessa maneira. Veja bem, nunca li os quadrinhos. Mas dentro do universo cinematográfico dos X-Men, que já passou por universos paralelos, trocas de atores, e diversos spinoff’s, ele foi extremamente eficiente. Na maioria, o elenco, está com uma cara de “já acabou?”, especialmente Jennifer Lawrence. Ela deixou muito claro que não queria mais fazer outros filmes de X-Men, mas acabou retornando. Segundo ela, por respeito aos fãs – um bom cachê também deve ter tido um peso considerável.
É claro que o filme pertence a Sophie Turner. Ela é uma atriz limitada, mas tem aura de estrela. E assim como em Game of Thrones, ela agarra com unhas e dentes a oportunidade de reinar como a Fênix Negra. O problema do filme talvez seja a vilã. Jessica Chastain faz a mesma cara de sempre, e pelo menos a mim, não convence. Mas, tudo bem, o tema central do filme é aceitar um membro de uma família como ele é. Os vilões externos têm pouca importância.
Agora é aguardar como serão os próximos X-Men, e em qual universo eles aparecerão. E se você acompanhou todos os filmes como eu, vai curtir esse momento final. Ao contrário do que se falava devido às suas diversas mudanças de data de lançamento, Fênix Negra não é tão ruim quanto Quarteto Fantástico (seria impossível!!). Pelo contrário, é eficiente e vai nos deixar querendo mais!
Fotos de divulgação