Não se engane! Você vai chorar assistindo A Culpa é das Estrelas, baseado no best-seller de John Green, que estreia este fim de semana nos cinemas. Por isso sugiro que o assista com amigos/amigas e não num encontro romântico (você vai sair com o nariz vermelho e isso não é recomendável). O filme é considerado corretamente um romance entre adolescentes. Só que são adolescentes com câncer. Este princípio já faz com que o drama seja maior ainda. Mas, surpreendentemente, o roteiro não apela para pena e a história de amor e superação de Hazel Grace e Augustus fala de perto com pessoas de todas as idades.
No começo, Hazel Grace (Shailene Woodley) já diz para a audiência que sua história não tem nada a ver com um romance feliz de garotas da sua idade. Ela tem 16 anos e tem câncer no pulmão. Graças a um tratamento especial ou milagre, ela ainda sobrevive, mas pode morrer a qualquer momento. Numa reunião com um grupo de apoio, ela conhece Augustus (Ansel Elgort), um ex-atleta, que também perdeu uma perna para o câncer. Logo no início os dois tem uma identificação, ambos têm senso de humor e uma forma muito especial de aceitar os problemas de seu dia a dia.
Este relacionamento tem belos momentos, especialmente quando Augustus a leva para conhecer o autor de seu livro preferido (Willem Dafoe) e falam sobre si mesmos num jantar romântico. Ambos são inteligentes e não se parecem nem um pouco com os adolescentes que nos acostumamos a ver em filmes para este público. E isso também se deve muito à química entre os atores principais, Shailene Woodley e Ansel Elgort. Shailene já havia demonstrado seu talento em filmes como Os Descendentes e na série A Vida Secreta de uma Adolescente Americana, portanto sua atuação emocionante não me surpreende. Mas fiquei extremamente impressionada com Ansel Elgort. Ele que parecia “um nada” em Divergente, onde faz o irmão de Tris, personagem de Shailene, aqui se torna um jovem apaixonante. Ele “segura” bem o papel tanto nos momentos felizes quanto nos mais tristes.
O elenco de apoio também não fica atrás, com o destaque óbvio para Laura Dern como a mãe de Hazel Grace. Além dela, Sam Trammel, que conhecemos de True Blood como Sam, tem uma atuação de destaque como o pai amoroso.
Confesso que no início não achei que o filme me marcaria tanto. Mas o fez. E no final, você nunca mais vai falar a palavra OK sem lembrar desta bela aventura sobre dois apaixonados.
Eliane Munhoz
Liliane Coelho
5 de junho de 2014 às 1:47 am
Parece ser um raro caso de um filme jovem e popular, mas tbm fino e realmente bonito.
Leanda Livia
10 de junho de 2014 às 3:55 am
Acho que o filme vai muito além da tristeza de doenças ou algo feito para jovens se encorajarem.
Ao meu ver o mais importante neste filme é mostrar o amor em sua mais bela forma, a que não é egoísta! além de mostrar as pessoas como é importante viver cada dia buscando a felicidade, pois, o amor e os sorrisos são o pedaço de você que deixará no mundo!