A morte de Paul Walker ainda parece uma coisa meio inacreditável. Quando você assistir 13º Distrito, o último filme que ele completou e que estreou nos cinemas este fim de semana, a sensação é ainda mais surreal. Vê-lo tão bonito, dirigindo carros em alta velocidade, é triste e nos faz ficar mais revoltados com a perda de um ator tão simpático e querido por todos.
O filme não é grande coisa. Tem boas cenas de ação mas o roteiro é uma sucessão de clichês. Paul é um policial acostumado a trabalhar disfarçado, que tem uma missão difícil, entregue pelo próprio prefeito. Ele deverá entrar em uma área da cidade que é tão perigosa que foi até isolada com um muro e segurança para recuperar um míssil que foi roubado. Para conseguir atingir seu objetivo quase impossível, ele tem que contar com a ajuda de um presidiário chamado Lino, que conhece melhor do que ninguém o local. Só que este tem suas próprias intenções.
O filme é uma refilmagem do francês B13 – o 13º Distrito (2004), de grande sucesso, que teve até uma sequência. Tanto nos dois filmes como aqui, o roteiro bobinho é de Luc Besson (quem diria não?). O ator David Belle também repete o mesmo papel, aqui chamado de Lino. A parte atlética do ator é incrível (preste atenção em sua primeira fuga) mas por não conseguir falar inglês, teve que ser dublado. Li em algumas publicações que Vin Diesel teria emprestado sua voz para o ator. Será? Acho que vou ter que ver de novo para tirar a dúvida…
Quanto a Paul, ele não tem muito o que fazer, situação que se repetiu em vários filmes de sua carreira. É uma pena que tenha sido o último que ele fez até o final. Mas vamos esperar por Velozes e Furiosos 7 para que ele tenha um filme pelo menos com uma produção melhor para ficar como seu último papel no cinema.
Eliane Munhoz
Liliane Coelho
22 de junho de 2014 às 5:01 am
Uma pena ele ter morrido sem conseguir explorar melhor seu talento. Ele era muito simpático, além de lindo, claro.