Eu realmente não sei como será o primeiro fim de semana de Bloodshot, o filme de ação estrelado por Vin Diesel. Ele estreia em vários países do mundo, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil. Mas com o surto de Corona Vírus assustando todo o mundo, é bem provável que os resultados de Bloodshot fiquem bem abaixo do esperado. Tanto que vários filmes muito esperados já tiveram seu lançamento adiado nas próximas semanas. Foi o caso de Um Lugar Silencioso 2, Mulan e Pedro Coelho 2. Mas voltando a Bloodshot, será que ele vale o risco?
A resposta é não. Para quem não sabe, Bloodshot é um dos quadrinhos mais populares do mundo, já tendo vendido mais de 7 milhões de exemplares. Aqui, Vin Diesel é Ray Garrison, um soldado morto em combate e ressuscitado como o super-humano Bloodshot da empresa RST. Com um exército de nanotecnologia nas suas veias, Ray é uma força insuperável- mais forte do que nunca e capaz de se curar instantaneamente. Só que ao controlar o seu corpo, a empresa controla também a sua mente e as suas memórias. E por isso, Ray não sabe o que é real e o que não é, mas está decidido a descobrir a verdade.
A crítica
A primeira lembrança que vem com tudo isso é Soldado Universal, com Jean Claude Van Damme. mas aquela história era bem melhor, e menos confusa. Aqui, são tantas idas e vindas, e uma “surpresa” no meio, que o roteiro se torna não só repetitivo como confuso. Confesso que mesmo com toda a ação, a – falta de – história incomoda. e me deixou com sono.Nem mesmo os interessantes efeitos especiais serviram para me entusiasmar.
É mais uma tentativa de Vin Diesel de conseguir mais uma franquia para chamar de sua, para quando Velozes e Furiosos der seu último suspiro. Só que ele já havia feito O Último Caçador de Bruxas e não tinha dado certo. E agora, tenta com Bloodshot, e, sinto dizer, também acho que não dará certo. Mesmo com as participações de Sam Heughan, de Outlander (aqui como vilão), a linda Eiza Gonzalez, e Guy Pearce (substituindo Michael Sheen). O mais divertido acaba sendo a aprticipação de Lamorne Morris (de New Girl) como o expert em computação. No final, é uma produção bem feita, mas onde esqueceram o mais importante, a história.