Os diversos canais de streaming nos possibilitaram conhecer produções – filmes e séries – das mais diversas partes do mundo. Eu, por exemplo, nunca havia imaginado assistir a uma série da Islândia. E foi o que fiz nos dois últimos dias, com O Assassino de Valhalla, uma série policial que está disponível na Netflix. A linguagem é diferente de séries policiais norte-americanas, as quais a gente está tão acostumada. Tudo é um pouco mais lento. Mas funciona, e têm até reviravoltas.
Um serial killer está em ação na capital da Islândia, Reykjavik. O comissário de polícia local chama um investigar chamado Arnar, que atualmente vive na Noruega, para ajudar nas investigações. Ele começa a trabalhar com Kata, a responsável pelo caso. Ao mesmo tempo que tem que conviver com diversos problemas pessoais, os dois têm que trabalhar juntos contra o relógio. Só que as vítimas aparentemente não têm relação uma com a outra. Até que a investigação os leva a Valhalla, onde terríveis eventos aconteceram 35 anos antes.
https://www.youtube.com/watch?v=-RQyvbNHZrk
A crítica
A série têm oito episódios, e vários ingredientes para um bom suspense policial. As paisagens cheias de neve (lindas) dão um tom desolador ao local. A protagonista é uma mulher normal, separada, que faz várias bobagens por causa do filho, que está metido em confusão. E, é claro, há a busca pelo poder, corrupção, violência, além do serial killer. Isso sem contar que no episódio 5 você vai achar que tudo foi resolvido, #sóquenão. Afinal, ainda têm mais 3 episódios pela frente…
É preciso um pouco de paciência. Apesar de começar com um assassinato logo na primeira sequência, o primeiro episódio é um pouco lento, com algumas situações até bem previsíveis. Mas se você esperar um pouco mais, vai ver que é um tanto surpreendente. E ainda com boas interpretações de Nína Dögg Filippusdóttir como Kata, e Björn Thors como Anar. Valeu a experiência!