Eu admiro muito o primeiro filme desta nova fase da franquia Planeta dos Macacos: Planeta dos Macacos: a Origem, de 2011. Isso me fez ficar ainda mais curiosa para assistir a sequência, Planeta dos Macacos: O Confronto, que chega aos cinemas neste fim de semana.
Nos Estados Unidos, o filme já está há duas semanas em primeiro lugar nas bilheterias, que já alcançou quase 140 milhões de dólares no período. Um número bem expressivo! Para quem não se lembra, no final do último filme, um homem que trabalha em uma companhia aérea está visivelmente infectado por um vírus. Este paciente zero iniciou uma peste que acabou com boa parte da população mundial. Enquanto isso, os macacos que fugiram para a mata perto de San Francisco e construíram uma cidade. É preciso reconhecer que o trabalho da cenografia é simplesmente incrível.
Enquanto isso, alguns humanos, que tem uma espécie de resistência ao vírus, conseguem sobreviver. Mas precisam renovar sua fonte de energia, que está justamente próxima a…a cidade dos macacos, é claro. A equipe de exploração é comandada por Malcom (Jason Clarke, de A Hora mais Escura e O Grande Gatsby). Sua empatia e as conversas com Caesar (Andy Serkis, simplesmente fenomenal) parecem que vão levar a uma convivência pacífica. Mas outros, de ambos os lados, vão fazer o possível para dificultar as coisas.
É claro que a história e principalmente os efeitos especiais são experiências fora do comum. Mas nada se compara aos momentos em que o elenco realmente consegue brilhar com seu talento. Jason Clarke convence a todos, Keri Russell traz uma perfeita doçura como a médica e também interesse amoroso de Malcom. Entre os macacos, Koba (Toby Kebbel), a segunda figura mais importante entre os macacos também se destaca. Mas é Andy Serkis, o mago da captação de performance (como fez já em O Senhor dos Anéis, King Kong e no primeiro Planeta), quem brilha demais como Caesar, um personagem extremamente fascinante, como já se podia prever no primeiro filme.
Uma das mais belas cenas do filme é justamente quando Caesar tem uma lembrança de seu momento em Planeta dos Macacos: A Origem, com uma participação mais do que especial e não creditada de James Franco. Impossível não se emocionar.
Para quem acompanhou (e era fã) dos filmes da primeira fase, conhece todos os episódios da série que durou apenas uma temporada, e odiou a versão de Tim Burton de 2001, posso dizer que Planeta dos Macacos: O Confronto é uma bela sequência da franquia.
Eliane Munhoz
Liliane Coelho
25 de julho de 2014 às 2:56 am
Que bom que conseguiram voltar com a franquia com qualidade, porque aquela versão do Tim Burton não rolou.