Dramas adolescentes têm encontrado um público tanto na literatura quanto no cinema. Recentemente, Cidades de Papel, Com Amor Simon, e até A Culpa é das Estrelas tiveram um sucesso considerável. Em todos eles, dramas, doenças, dúvidas, mostraram para muita gente os pensamentos e sensações desses jovens adultos. E agora chega mais um, Chemical Hearts. Adaptado do romance de Krystal Sutherland, ele é estrelado por Lili Reinhart, de Riverdale, e Austin Abrams, de Euphoria, que chega hoje (21) na Amazon Prime Vídeo.
Chemical Hearts acompanha Henry Page (Austin Abrams), um garoto focado em sua vida escolar e profissional até conhecer Grace Town (Lili Reinhart). Ela é uma nova aluna que entra para o jornal da escola logo no primeiro dia do ano letivo. Com um problema na perna, que revela um drama pessoal intenso, ela é totalmente intrigante para Henry, que não tem experiência alguma no amor. Agora, o jovem vai viver as sua primeiras experiências quando os dois começam a trabalhar juntos no jornal da escola. E, por consequência, vai sentir seu mundo mudar completamente.
A crítica
O filme demora para começar. Os devaneios de Henry parecem chatíssimos para alguém que já passou dos vinte anos (faz tempo, rs!). Mas como tenho um coração adolescente, resisti. A partir do momento em que Grace vai permitindo que Henry e o público penetrem naquilo que a aflige, o filme vai crescendo. E com isso, vale ressaltar a atuação de Lili Reinhart. Ela já tinha conquistado todo mundo com sua atuação como Betty em Riverdale. E eu pessoalmente adorei sua atuação cômica e inesperada em As Golpistas. Aqui em Chemical Hearts, ela é a alma do filme. Não é à toa, além de boa atriz, também é a produtora do filme.
Austin Abrams também é eficiente. Mas para quem vai assistir na versão legendada, repare. Me irritam um pouco esses atores que balbuciam. É quase impossível entender o que falam. Também alguns momentos do roteiro são fora do comum. Não consigo imaginar um adolescente falando “nós somos uma grupo de átomos que se juntam por um breve tempo e depois se separam”. Mas, tudo bem! De qualquer maneira, com todos os percalços, a gente acaba sendo conquistado por essa história de amor improvável, mas com todos os dramas que caracterizam as relações nessa fase.