Apesar do Blog ser de Hollywood, sempre tento dar atenção às produções nacionais. Seja de filmes ou de séries. Cada vez que começo a ver um deles, realmente torço para que seja um bom conteúdo. Infelizmente, nem sempre isso é possível. E acabo me perguntando. Como alguns filmes brasileiros podem ser tão ruins como Dente por Dente, que estreia hoje (28) nos cinemas. E ainda ficar boquiaberta porque a co-produção é da Globo Filmes e do Telecine. Como saiu algo tão sem pé nem cabeça?
Dente por Dente gira em torno de Ademar (Juliano Cazarré). Ele é sócio de uma empresa de segurança particular que presta serviço para uma grande construtora de São Paulo. Quando seu sócio Teixeira (Paulo Tiefenthaler) desaparece, Ademar começa uma investigação. Junto com Joana (Paolla Oliveira), mulher de Teixeira, percebe que o amigo estava envolvido em um esquema criminoso. A incansável busca de Ademar pela verdade é marcada por sonhos premonitórios assustadores.
A crítica
Quando li a sinopse, achei interessante. Uma mistura de policial com sobrenatural poderia dar um bom resultado. #sóquenão. Uma das coisas que mais me enervou foi a contante narração do personagem de Juliano Cazarré, com pensamentos pseudo profundos. O roteiro também não define o caminho que deseja seguir. Fica enrolando, com muitas caras e bocas. Houve um momento em que parecia que o diretor tinha esquecido de dizer “Corta!”. Isso sem contar uma história enrolada, entreameada de sonhos, numa fotografia escura. Se pretendia ser um film noir, os diretores Júlio Taubkin e Pedro Arantes precisariam ter estudado um pouco mais…
Juliano Cazarré que faz o papel principal não é um grande ator (minha opinião). Mas nunca esteve tão ruim como em Dente por Dente. Parece um zumbi. Fiquei realmente com pena de Paolla Oliveira. Ela é uma boa atriz, e está perdida, sem chances, como Joana. E ainda, de repente, numa cena do filme, surge do nada a Renata Sorrah, que logo desaparece novamente. Ou será que cochilei?? Rsrsrs!
Ou seja, quer um conselho de amiga? Evite!