Eu gosto de filmes de terror. Então quando vi que Por um Corredor Escuro estava disponível na Netflix, resolvi assistir. Afinal, ele era dirigido por Rodrigo Cortés, que fez o apavorante Enterrado Vivo, com Ryan Reynolds. E ainda tinha Uma Thurman no elenco. Só que infelizmente, apesar de ter um bom clima, o filme não assusta. E o final…
Você com ceteza já viu histórias similares. Num primeiro momento me lembrou um pouco de Fallen- O Filme. Aqui cinco adolescentes que já aprontaram de alguma maneira são enviadas para uma escola para meninas. Entre elas está Kit ( Anna Sophia Robb, a Carrie Bradshaw de The Carrie Diaries). Ela é uma jovem que vai para o misterioso internato Blackwood Boarding School quando seu temperamento nervoso se torna demais para a mãe lidar. Na escola, Kit encontra a excêntrica diretora, Madame Duret. E também conhece as outras estudantes da escola, quatro jovens mulheres que também seguem por um caminho conturbado. Enquanto exploravam os corredores labirínticos da escola, Kit e suas colegas de classe descobrem que o lugar esconde um segredo milenar enraizado no paranormal.
A crítica
Por um Corredor Escuro é uma adaptação do livro de 1974 escrito por Lois Duncan, a mesma de Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. Eu gosto muito de Eu sei. Acho que é um excelente terror adolescente. Por isso, estava entusiasmada em conhecer esse corredor escuro. Só que o que fica é um exercício incompleto do gênero. Parece que o diretor pretendia fazer um Suspiria mais acessível, e naõ deu certo. Os personagens são todos cheios de clichés. Até Uma está exageradíssima. Chega o momento da revelação do que está por trás de tudo, e ela não é nem eficiente, nem chocante, e muito menos assustadora.
E fica uma sensação de desperdício já que a direção de arte prometia. A casa poderia parecer realmente assustadora. Mas tudo é feito de maneira tão fria, que é impossível fazer uma imersão na história. Algumas cenas das meninas são até razoáveis, mas o todo acaba sendo decepcionante.