Sou grande fã do primeiro filme, Sin City: A Cidade do Pecado, de 2005. Fiquei muito entusiasmada quando foi anunciada a sequência. Até acompanhei toda aquela bobagem sobre censurarem nos Estados Unidos a foto de Eva Green (que aliás está maravilhosa no filme, onde você podia ver o formato do seio da atriz no pôster. Ou seja, a arma pode mas o seio não… Minha conclusão é que as pessoas realmente não têm o que fazer…
Sin City 2 – A Dama Fatal, que estreia amanhã (25) nos cinemas no Brasil, é um encontro com alguns velhos conhecidos como Dwight (antes interpretado por Clive Owen e agora por Josh Brolin), que tem um confronto final com a mulher dos seus sonhos e pesadelos, Ava (Eva Green). Ainda retornam Marv (Mickey Rourke), que continua falando pouco mas batendo muito e Nancy (Jessica Alba) que ainda não conseguiu se recuperar da perda de Hartigan (Bruce Willis). O senador Roark (Powers Boothe) ainda é um grande vilão, que agora vai enfrentar o desafio de um jovem jogador (Joseph Gordon- Levitt, em papel originalmente planejado para Johnny Depp)
Dirigido por Robert Rodriguez e Frank Miller, o filme foi todo rodado desde o início com tecnologia 3D, ao invés de simplesmente converter as imagens na pós produção. Assim como no primeiro, o universo de Sin City é todo digital, mas agora, devido aos avanços na tecnologia, tem uma aparência ainda mais fiel às ilustrações criadas por Frank Miller. Segundo a produção, o filme contou com cerca de duas mil e trezentas cenas com efeitos especiais.
O elenco é todo o estrelado. Além dos já mencionados, outros nomes conhecidos do cinema e da TV estão em Sin City 2 – A Dama Fatal, Jamie Chung, Rosario Dawson, Dennis Haysbert (que substitui Michael Clarke Duncan, que faleceu), Stacy Keach, Christopher Lloyd, Jaime King, Ray Liotta, Christopher Meloni e Jeremy Piven. E acreditem ou não, até Lady Gaga faz uma participação especial como a garçonete que ajuda o personagem de Joseph Gordon-Levitt.
O filme é bom, mantém a atenção, especialmente durante a história de Eva Green/Josh Brolin, com todo o clima de um filme policial dos anos 40. Talvez tenha sido por isso que o filme não funcionou nas bilheterias americanas. Mas é um resultado injusto. Apesar de ter alguma dificuldade em fazer as todas as histórias se cruzarem convincentemente, é um programa extremamente interessante com sua linguagem que usa um lindo em preto e branco alternado com detalhes em cor. E para fechar em grande estilo tem ainda a canção Skin City, interpretada por Steven Tyler, do Aerosmith. So cool!!
Eliane Munhoz