Há um bom tempo que ouço falar do filme romântico Além das Montanhas. É claro que me deixou curiosa. Afinal, o casal principal é feito por Emily Blunt e Jamie Dornan. E ainda com as participações de Jon Hamm e Christopher Walken. Mas, cada vez que ia procurar onde assistir, ele nunca estava disponível em lugar algum. E isso sempre me deixou curiosa. Afinal, com esse elenco! Foi quando vi que ele estreou esse fim de semana na Amazon Prime Video. Deixei outras prioridades de lado (ainda não consegui ver Imperdoável da Netflix), e fui ver o filme. Foi quando entendi a razão pela qual ele ficou escondido tanto tempo.
Além das Montanhas é baseado na peça Outside Mullingar. Se passa na Irlanda. E já começa mostrando aquelas belas paisagens que a gente já conhece de tantos filmes. Acompanha a história de Rosemary (Emily Blunt) que sempre foi apaixonada por Anthony (Jamie Dornan). Mas as coisas nunca aconteceram entre os dois. Entretanto uma situação acaba colocando os dois numa posição nova. O pai de Anthony (Christopher Walken) ameaça tirá-lo do testamento, colocando o primo Adam (Jon Hamm) como herdeiro da fazenda onde vivem.
O que achei de Além das Montanhas?
Apesar de todas as belas cenas de exterior, o filme deixa claras as suas raízes teatrais. Especialmente na forma como todos declamam suas falas. Além do mais, os personagens são tão tontos que é difícil ter qualquer empatia com eles, especialmente Anthony. Não há conflito romântico, eles são apenas dois lerdos desperdiçando as oportunidades que a vida dá. É claro que são bons atores, e até há uma certa química, só faltou um roteiro melhor. A discussão/ conversa final é um dos diálogos mais estranhos que já vi no cinema.
Lembro de na época do lançamento nos Estados Unidos ter lido muitas críticas ao uso do sotaque irlandês. As críticas eram unânimes. Para nós, isso não faz a menor diferença, claro. O único problema é uma história tontinha demais que não envolve. Me pergunto a razão pela qual toda essa gente boa acabou se envolvendo nesse projeto. Pelo menos tem dois números musicais que funcionam muito bem.
Cristine
16 de janeiro de 2022 às 1:41 pm
Gostei muito do filme, tem diálogos inteligentes e humor bem peculiar. E o diálogo final é ótimo por ser nada convencional e completamente descabido….
Lilian
15 de fevereiro de 2024 às 6:50 pm
Amei o filme!!! discordo totalmente da crítica! uma história linda, inocente, genuína, como poucos. ” diálogo tonto” pra quem??? e quem foi que disse que existe regras para diálogos como esse? o amor é assim, deixam-nos todos tontos, não?! quem escreveu a crítica é alguém muito amarga e sem graça!
Eliane Munhoz
16 de fevereiro de 2024 às 8:39 pm
Rsrs, é a primeira vez que me chamam assim. Geralmente falam que gosto de tudo. Rsrs. Que bom que gostou!