Meia-Noite no Switchgrass foi um daquele monte de filmes que Bruce Willis fez no último ano. Era claro que havia algum problema, mas qua todos achavam que era mera preguiça de atuar. Como em vários outros, Bruce fez todas as suas cenas em um dia. E a interação é quase inexistente com os outros atores. A afasia, que o fez se afastar de sua carreira, já mostrava suas garras. E por isso mesmo é que ele deve ter aceitado fazer bombas como essa, que está disponível na Amazon Prime.
A história não é ruim. Uma agente do FBI (Megan Fox) e seu parceiro (Bruce) estão perto de desmontar uma rede de tráfico sexual. Eles se juntam a um policial da Flórida (Emile Hirsch), que investiga o caso há muito tempo. É quando percebem que sua investigação cruzou o caminho de um serial killer brutal (Lucas Black, de A Testemunha). Só que quando a vida de um deles está em jogo é preciso correr contra o tempo para juntar as últimas pistas e acabar com o lendário “Assassino de Paradas de Caminhões”.
O que achei?
O filme é baseado na história real do serial killer mais perigoso do Texas. O início até que é interessante, mas depois tudo descamba. O diretor exagera em determinadas cenas, a maioria dos personagens (e seus diálogos) é péssima. Não consegue manter a atenção, a não ser nas cenas de Emile Hirsch, o único que parece ter tentado atuar um pouco. As cenas dele com a mãe de uma das vítimas chega até a ser emocionante.
Mas vamos combinar que Megan Fox é um desastre como atriz, né? Sempre a mesma expressão, um horror, apesar de linda! Mas, falando em elenco, o filme até que tem umas curiosidades. Foi nesse filme que Megan conheceu Machine Gun Kelly, o que acabou de vez com seu casamento. Os dois estão juntos até hoje. Também é interessante ver uma das filhas de Sylvester Stallone, Sistine, como a irmã de uma das sequestradas. Até que ela se sai bem. Mas a maior curiosidade mesmo é rever a veterana Bobbi Shaw, de filmes dos anos 60 do tipo Como rechear um Biquíni, como a vizinha.
Fora isso, nem perca o seu tempo!