Quando li a sinopse de Toscana, que está na Netflix, logo me lembrei de Um Bom Ano. Pra quem nunca viu, o filme traz Russell Crowe como um executivo que vai para o interior da França. O motivo é vender uma propriedade que seu pai lhe deixou. Até que ele começa a saber mais sobre ele e sobre si mesmo, especialmente quando conhece a linda Fanny (Marion Cotillard), que trabalha no restaurante local. Está no Star Plus. Já Toscana é o primeiro filme dinamarquês da Netflix a ter um lançamento mundial. E a história é bem parecida.
No filme, Theo Dahl é um nome famoso na cultura culinária da Dinamarca. Principalmente graças aos seus pratos diferenciados e visualmente lindos. No entanto, seu restaurante sofreu um golpe financeiro. Depois de um acordo fracassado com um investidor, Theo recebe a notícia que seu pai faleceu. E ele vai ao funeral na Itália. Ele planeja vender a propriedade que herdou de seu pai para juntar o dinheiro. Mas um encontro com Sophia, que administra o restaurante local, o faz percorrer memórias.
O que achei de Toscana?
Bem parecido né? Rsrsrs! Em Toscana, o roteiro é, em tese (rsrs), do diretor Mehdi Avaz. O filme é de origem dinamarquesa, e os diálogos são uma mistura de dinamarquês, italiano e inglês. A diferença entre Um Bom Ano e Toscana é que este último é tem um apelo especial para quem gosta de comida. Tem deliciosas sequências que dão uma fome tremenda. Isso já vale o filme assim como a fotografia linda da região. A Toscana é maravilhosa – me deu saudade.
Fora isso, o filme é uma historinha bonitinha, que é fácil de ver. Em alguns momentos confesso que achei melancólica demais. A relação de Theo e Sophia precisaria de um pouco de química, mas é ok. Se você não for muito exigente, Toscana é bom para passar o tempo.
Heguiberto
22 de maio de 2022 às 5:19 pm
Concordo plenamente.E assistam Um Ano Bom. Que é uma delícia de filme! Assim como: Chef e Cem Passos Pra Felicidade. ?