Quando fui assistir O Sol de Amalfi, que estreou na Netflix na semana passada, não tinha ideia que era uma sequência. Só depois de ver que descobri que era a continuação de O Sol de Riccione, também disponível na Netflix. Vi os dois, que são aquelas historinhas de romance, diversão e pouquíssimo sexo – bem casto, aliás. São histórias bem bobinhas sobre amigos que vão passar as férias de verão em cidades praianas da Itália. Lá, é lógico, se envolvem em romances, desencontros e confusões. Você já viu dezenas de filmes assim. Mas se quiser algo tontinho, com belas paisagens, ouvindo um delicioso italiano todo o tempo, pode encarar. São duas Sessões da Tarde sem compromisso. Tipo, um #prazercomculpa!
O Sol de Riccione
A premissa é bem simples. Um grupo de jovens chega à cidade de Riccione disposto a ter muita diversão. Tem Vincenzo, um jovem cego que tem assistência permanente de sua mãe. Eles se adoram, mas ela pode ser excessivamente protetora. Já Furio é o alívio cômico do filme. Nada dá certo com ele, especialmente o relacionamento com mulheres. Marco é um jovem tímido que chega em Riccione disposto a conquistar a garota por quem sempre foi apaixonado. E por fim, está Ciro, que quer ser cantor, mas consegue somente o emprego de salva-vidas.
Esses quatro vão descobrir o amor – bem, Furio tenta, rsrs – durante sua passagem por Riccione, um lugar que eu não conhecia, mas que é considerado a Ibiza da Itália. Ou seja, uma cidade cheio de festas e de gente bonita. Além dos jovens, há também a mãe de Vincenzo, Irene, que conhece o segurança Lucio, tendo assim uma segunda chance no amor. Ou seja, é aquela produção bem breguinha que me lembra do tempo que eu era adolescente. Mas, é até divertido para desligar um pouco.
O Sol de Amalfi
Um ano se passou desde os acontecimentos de O Sol de Riccione. Camilla está voltando do Canadá para reencontrar Vincenzo. Dessa vez, a história mudou para um lugar belíssimo, Amalfi. Aliás, há um upgrade na fotografia com relação ao filme anterior. Os lugares de Amalfi são sensacionais e pedem lindos momentos de pôr do sol. Com isso, somente alguns personagens retornam. Vincenzo e Camilla, obviamente. E também Furio e o casal Irene e Lucio.
Na história, Vincenzo conseguiu que o pai lhe emprestasse um linda casa em Amalfi. E ele e Furio vão para lá esperar por Camilla. Esta volta do Canadá com uma amiga, Nathalie. A história se desenvolve com Vincenzo e Camilla tentando se adaptar um ao outro depois de um ano separados. Já Furio tenta conquistar a garota mais popular de Amalfi. Nathalie tem seus próprios segredos, mas se interessa pelo bad boy Hans. Já Lucio e Irene enfrentam o problema de ter o pai de Vincenzo por perto.
Como eu o vi primeiro, não posso dizer, como vi em várias críticas, que O Sol de Amalfi é uma sequência desnecessária. É breguinha, mas lembra a adolescência, e verões na praia. A gente também era assim tontinha como os personagens. Rsrsrs! Mas, claro, Santos era muito diferente de Amalfi. E as paisagens são maravilhosas!