Christoph Waltz já ganhou dois Oscars por filmes de Quentin Tarantino. O primeiro foi por Bastardos Inglórios e o segundo por Django Livre. Esse último ainda acho que é sua melhor interpretação, já que ele sai um pouco da mesmice de suas atuações. Repare, ele é sempre o mesmo, até quando é vilão de James Bond. Não é diferente em Georgetown! O filme é sua primeira tentativa na direção , e é co-estrelado pelas sempre ótimas Vanessa Redgrave e Annette Bening. Está na Amazon Prime Vídeo.
Georgetown é baseado em um fato real. Usou como fonte um artigo de Franklin Foer para a New York Times Magazine. Ele acompanha Albrecht Muth (Christoph Waltz), um excêntrico “alpinista social” que seduz e se casa com uma viúva rica e mais velha, Viola Drath. Juntos, Muth e Drath passam a sediar eventos pomposos para a alta sociedade. Com isso, Muth começa a se envolver nos círculos políticos mais privilegiados. É quando Muth mentirá extensivamente sobre um passado que só virá à tona quando Drath for encontrada morta, em Georgetown.
O que achei do filme?
Há um problema grave no filme que é um roteiro confuso e totalmente atabalhoado . As situações vão e voltam tentando dividir a história em fases. Mas só deixa tudo mais frustrante . Algumas cenas parecem até mesmo ensaios. Claro que há elementos fascinantes – me lembrou inclusive O Reverso da Fortuna. Só faltou a mesma qualidade.
Pelo que li, a história real é de um jovenzinho, e não um homem de 50 anos. A sensação é que o que o fez Christoph Waltz mudar foi algo como uma vaidade fútil. E que estraga completamente o que o filme poderia ter sido. Vanessa, mesmo com claros problemas físicos, é uma força da natureza. Ela se sairia bem se ficasse só olhando para a câmera sem fazer nada. Mas a coitada da Annette Bening não tem a mesma sorte. A sensação que fica é que ela fez um favor substituindo alguém que deu o fora na última hora – e que foi bem perspicaz, rsrs. Uma pena, um desperdício!