Sempre penso que quando demoro muito para ver uma série, é porque ela tem algum problema. Rsrs! Senão, quero ver sem parar, rsrs. Dito isso, aviso que demorei mais de uma semana para completar os oito episódios de Diabo em Ohio, disponível na Netflix. Ou seja… Diabo em Ohio é mais uma daquelas séries de suspense que prometem muito, mas entregam pouco. Mais ou menos como a recente Echoes.
Na minissérie, a Dra. Suzanne Mathis (Emily Deschanel) é uma psiquiatra trabalhando em uma clínica que lida com jovens traumatizados. Lá chega a jovem Mae (Madeleine Arthur), resgatada após anos de abuso. Suzanne se solidariza com o passado da menina e decide ajudá-la levando-a para sua própria casa. Logo, Mae demonstra um comportamento incomum Aos poucos, Suzanne descobre que a menina veio de uma estranha seita localizada no interior de Ohio. Quanto mais investiga as origens dessa comunidade reclusa, mais Suzanne se convence que Mae esconde segredos sombrios.
A série tenta ser terror, mas não tem fantasmas, demónios, nem nada do gênero. A maldade é só humana mesmo. Ela tenta também ser uma drama familiar, mas a maioria dos personagens é tão “rala”, que você não consegue nem se importar com eles. Até mesmo a veterana de Bones, Emily Deschanel, está bem ruinzinha. E ainda há o drama adolescente, que também não tem grande definição. Ou seja, fiquei até o fim com a esperança que a coisa melhorasse. Mas, é claro, como é comum nesse tipo de história, o final é aberto, e absurdo. Assim como Echoes, rsrs. A sensação é que a Netflix pega um mesmo esqueleto de roteiro, e adapta às diferentes – e similares – histórias. Fica de novo a sensação que você já viu essa história antes – talvez num episódio de série…
Eloisa
12 de outubro de 2022 às 7:39 pm
Me livrei de mais uma porcaria!!! Thanks
Eliane Munhoz
13 de outubro de 2022 às 3:50 pm
Adoro seus comentários!!