Quando vi o trailer e a sinopse de Segredos do Passado, da Prime Video, fiquei entusiasmada. A história parecia interessante. E ainda tinha Eric Bana, um ator conhecido, para dar importância à produção. Ele faz o papel do O agente federal Aaron Falk. Ele retorna à sua cidade natal após uma ausência de mais de vinte anos para assistir ao funeral de seu amigo de infância, Luke. Este supostamente matou sua esposa e filho antes de tirar a própria vida. Falk relutantemente concorda em ficar e investigar o crime. Mas abre uma ferida antiga, o assassinato de uma namoradinha dele de adolescência. Só que Falk começa a suspeitar que esses dois crimes, separados por décadas, estão conectados.
O que achei do filme?
O filme se baseia no livro The Dry, de Jane Harper. É todo passado num lugar desértico da Austrália, o que dá ainda mais uma sensação de desolação. Intercala flashbacks da época em que Aaron era jovem e aconteceu o primeiro crime com a situação atual. Ao chegar de volta à cidade, Aaron é hostilizado por boa parte da população, que acha que ele era o culpado. O problema é que a investigação do novo prime é lenta e não mantém a atenção. Com suas quase duas horas de filme, Segredos do Passado poderia ter bem cortado uns 20 minutos.
E não é só isso. A resolução final dos dois assassinatos é corrida e parece um tanto absurda. Algo assim como – vamos tirar da cartola um culpado. Pensei até em voltar o filme para ver se havia perdido algo no meio do caminho, mas desisti. Não merecia passar por tudo de novo, rsrs. Há um momento em que há tantos personagens que fica difícil de acompanhar quem é quem. O único interessante acaba sendo o policial Raco, feito por Keir O’Donnell.
O filme esperou dois anos para chegar aos cinemas. Isso geralmente é o suficiente para acender o sinal amarelo. A crítica americana gostou, mas a mim não conquistou. Pena!
Jeferson T.
15 de setembro de 2022 às 1:58 am
análise superficial, assista novamente com mais atenção.
Eliane Munhoz
15 de setembro de 2022 às 7:50 pm
Ah, não vou não. Uma vez foi mais do que suficiente, rsrs.
Mariel Mariscot
19 de setembro de 2022 às 12:46 pm
O filme é bacaninha. Não é lá aquelas maravilhas, mas funciona bem. Vossa análise é realmente superficial. Aliás, como o filme é baseado num livro, o culpado estava lá. Então não foi o filme que tirou ele da cartola.
Eliane Munhoz
19 de setembro de 2022 às 7:54 pm
Que bom que você achou bacaninha, Mariel. Não li o livro, não posso falar sobre ele. Mas o roteiro do filme, que é sobre o que escrevi, realmente é desconjuntado e fraco.
Cuca Beludo
13 de outubro de 2022 às 1:39 pm
Tb achei o roteiro muito descuidadado: muitas pontas, e cenas completamente desnecessárias. Como exemplo,como uma pessoa teria se suicidado com várias pedradas na cabeça, e ainda se dado vários tiros, com uma escopeta à distância? rsrsrsrsrs
Eliane Munhoz
13 de outubro de 2022 às 3:49 pm
Rsrs!
Mariel Mariscot
19 de setembro de 2022 às 12:48 pm
ha ha ha “Seu comentário está aguardando aprovação.”. Estranho isso, dá uma sensação de impotência… Não estou acostumado, geralmente sou eu quem aprova…
Eliane Munhoz
19 de setembro de 2022 às 7:56 pm
Tenho que aprovar sempre. Muita gente manda propaganda que não tem nada a ver com o texto.