Nos últimos tempos temos visto vários filmes baseados em livros infantis que não funcionaram no cinema. É o caso por exemplo de Uma Dobra no Tempo e Onde Vivem os Monstros. É provável que a imaginação das crianças não corresponda à visão dos diretores adultos. De qualquer maneira, o cinema continua tentando. Em 2014, houve o lançamento de O Aventureiro: A Maldição da Caixa de Midas. Tinha uma produção rica, grandes atores, mas não funcionou. O filme está disponível na Netflix. Eu confesso que não tinha ouvido falar dele, mas o elenco me chamou a atenção.
Primeiro a história. Ele conta a história de Mariah Mundi (Aneurin Barnard). Apesar do nome, é um jovem que vive na Inglaterra do século passado. Vive tranquilo com seus pais e seu irmão mais jovem, Felix. Quando sua família é raptada por um inimigo desconhecido, ele junta-se ao enigmático Charity (Michael Sheen). A aventura deles os leva para o misterioso “Príncipe Regente”, um hotel construído em uma pequena ilha no ponto mais afastado do Império. Com a ajuda de Charity, Mariah terá que desvendar os segredos da ilha para descobrir o desaparecimento de sua família. E assim evitar que Otto Luger (Sam Neil) coloque suas mãos sobre a mística e poderosa Caixa de Midas.
O que achei?
O filme é baseado em livros de sucesso de G. P. Taylor. A produção é de boa qualidade, e o elenco é de primeira. Michael Sheen, que eu adoro, Sam Neill, Lena Headey, Ioan Gruffudd. O jovem Aneurin Barnard, que já esteve em Dunkirk e na minissérie Guerra e Paz, funciona bem no papel principal de Mariah Mundi. Mas nem tudo isso é capaz de fazer o filme funcionar para a audiência de hoje. Parece um coisa feita nos anos 80. Diverte, mantém uma certa atenção, mas é básico demais. Tenta ser uma aventura para todo a família, mas simplesmente não “acontece”.
É uma pena. Como Aventureiro: A maldição da caixa de Midas deixa claro com uma cena pós-créditos, a ideia era fazer uma franquia. Há uma situação de cliffhanger que sinceramente me deixou curiosa. Entretanto, fiquei com mais de vontade de ler os livros do que propriamente ver um novo filme. Entretanto, se você estiver num clima para ver um filme de sessão da tarde, pode até ser uma opção para passar o tempo.
Eloisa
18 de setembro de 2022 às 3:06 pm
Ñ vai me pegar!! Rsrsr
Eliane Munhoz
19 de setembro de 2022 às 2:44 am
kkk, só vale pelo Michael Sheen !Adoro!!
Vaneska
6 de fevereiro de 2023 às 6:07 pm
Boa tarde,acabei de assistir o filme e achei bem bacana,apesar de não empolgar tanto quanto aos livros da série que já li.Mas isso acontece a qualquer filme que venha de livros .No livro nossa imaginação voa longe e logicamente tem muito mais detalhes.Poderiam porém gravar uma continuação.
CARLOS ROBERTO BRANDINO
26 de fevereiro de 2023 às 12:45 am
Gosto não se discute. Lamenta-se. Eu gostei. Quero ver o 2. Mas depois de tanto tempo, não vingou, foi isso?
Eliane Munhoz
27 de fevereiro de 2023 às 11:16 pm
É verdade, não terá o 2.