Mulher-Hulk: Defensora de Heróis foi odiada e adorada igualmente ao longo das estreias de seus episódios durante todas as semanas. Muitos gostaram da fórmula de comédia, com a queda da quarta parede. Outros detestaram esse formato, especialmente os fãs dos quadrinhos. Confesso que fico no meio termo. Acho que a série teve ótimos momentos, mas deu uma boa enrolada em boa parte do tempo durante seus nove episódios. Hoje (13) estreou o último episódio da primeira temporada. Ou seja, para quem gosta de ver temporadas completas, agora está tudo lá no Disney Plus.
A série acompanha a história de Jennifer Walters (Tatiana Maslany). Ela é uma advogada bem-sucedida que vive uma vida comum e tranquila até sofrer um grave acidente. Durante o imprevisto, ela acaba recebendo, acidentalmente, o sangue do seu primo, o cientista e super-herói Bruce Banner (Mark Ruffulo), o Hulk. A partir daí, a sua vida muda completamente, enquanto ela se transforma na versão feminina da criatura verde. Agora, a advogada precisa aprender a controlar seus novos e intensos poderes. E ainda, mesmo contra sua vontade, se tornar uma heroína com muita visibilidade. Além das nova habilidades, Jennifer também recebe uma inesperada promoção no trabalho. Ela é encarregada de comandar a divisão de leis super-humanas. Inclusive, seu escritório utiliza sua nova fama como Mulher-Hulk para ganhar status. Enquanto se adapta a sua nova condição, será obrigada a enfrentar vilões como Abominação (Tim Roth) e Titania (Jameela Jamil).
Histórico
Mulher-Hulk teve um caminho acidentado desde o início. Primeiro, anunciaram que Tatiana Maslany seria a Mulher-Hulk. Mas ela desmentiu, para algum tempo depois confirmar – provavelmente para ter uma negociação melhor em seu contrato. Quando saiu o primeiro trailer, os efeitos especiais era bem ruins. Todo mundo falou mal, vieram acusações contra a Marvel. Mas o trailer seguinte já saiu um pouco melhor. Quando a série começou, já veio com uma participação extremamente simpática de Mark Ruffalo. Mas ele não foi o único. A série teve ainda a volta de Tim Roth como Abominação, Benedict Wong como Wong (ele está em todas) e a esperada chegada de Charlie Cox como o Demolidor. Todos participaram dos melhores momentos da série. E não só eles, eu adorei Ginger Gonzaga como Nikki, a melhor amiga de Jennifer. Ela é muito divertida.
O final da temporada e mais…
O último episódio foi extremamente bem-humorado. Já de início relembrou a chamada do Hulk da TV nos anos 70. Adorei! Além de derrubar a quarta parede, Mulher-Hulk saiu derrubando tudo (rs), interagindo com os roteiristas da série e até com K.E.V.I.N., uma referência mega divertida ao chefão da Marvel, Kevin Feige. Teve o retorno de personagens conhecidos e de um novo também. Foi um episódio perfeito, pena que a série não foi toda assim.
Ainda não se sabe se a série terá uma segunda temporada (é provável que sim). Se será usada no universo cinematográfico da Marvel ( aparentemente não – pelo menos por enquanto). O que já se sabe é que ela deverá participar de Daredevil: Born Again, nova série do Demolidor. Pelo menos, os rumores são fortes. E o final dá a entender que isso deve acontecer. No final, a primeira temporada de Mulher-Hulk foi uma grande experiência. mas caso haja uma segunda temporada, há muito o que melhorar…