Pablo Larrain é um diretor que é obviamente de mulheres fortes e poderosas, mas que também sofreram grandes pressões em suas vidas. Ele já fez isso com Jackie, em 2016. E novamente com Spencer, em 2021. Em ambos os casos, as atrizes Natalie Portman e Kristen Stewart receberam indicações ao Oscar por suas atuações nos papéis principais. Isso deve ter sido um bom motivo para fazer Angelina Jolie aceitar trabalhar com o diretor. O projeto da grande mulher da vez é Maria Callas.
Também como é comum em sua obra, Larraín vai contar um período específico da história de Maria Callas. Para quem não a conhece, ela foi a maior cantora de ópera da história. O filme, que se chamará Maria. Vai mostrar a vida tumultuada e trágica da diva, reimaginando seus últimos dias em Paris nos anos 70. Steven Knight, que escreveu Spencer, será também o roteirista de Maria.
Será uma boa estratégia para Angelina entrar numa produção dessa estatura, onde poderá dar o seu melhor como atriz. E quem sabe ainda concorrer a um outro Oscar. Só lembrando que ela já tem um como coadjuvante por Garota, Interrompida. E em tempos recentes, vamos combinar que ela não funcionou tão bem em filmes como Eternos, Aqueles que Me Desejam a Morte e Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos.
Quem foi Maria Callas?
E vamos combinar que fazer o papel de Maria Callas deve ser o sonho de qualquer atriz. Descendente de gregos, Maria nasceu em Manhattan, mas fez seu treinamento de ópera na Grécia. Depois se mudou para a Itália por causa de sua carreira. Com o passar dos anos, ela lidou com uma quase cegueira, e múltiplos escândalos pessoais e profissionais. Por exemplo, teve uma rivalidade intensa com outra grande cantora, Renata Tebaldi. E ainda um caso com Aristóteles Onassis, que a deixou para casar com Jackie Kennedy. Há um documentário muito interessante sobre ela, Maria by Callas, disponível na Apple TV.