Eu gosto muito dois dois primeiros filmes de John Wick – acho brilhantes, na verdade. A forma como a franquia inclui os mais variados gêneros é sensacional. Lembro-me que achei que no terceiro filme o diretor estava mais preocupado em coreografar cenas de luta em vez de contar uma boa história. E isso é elevado ao quadrado em John Wick 4: Baba Yaga, que estreia nessa quinta nos cinemas.
Passando por Nova York, Berlim, Paris e Osaka, John Wick dá continuidade à sua luta para poder viver em paz. A ação aqui se passa algum tempo depois dos acontecimentos do terceiro filme. No entanto, as chances de escapar desta vez parecem quase impossíveis, pois o maior inimigo está surgindo. O chefe do submundo Marquis de Gramont (Bill Skarsgård) tem alianças inteiras atrás dele. Com isso, representa a maior e sanguinária ameaça até hoje. Mas John continua tendo uma grande ajuda ao seu lado. Bowery King (Laurence Fishburne), o gerente do hotel Winston (Ian McShane) e o concierge Charon (o recentemente falecido Lance Reddick) do lendário hotel assassino Continental, estão ao seu lado. Tanto quanto um grupo de assassinos pode estar…
O que achei?
É bom você se preparar porque o filme tem 2h50 de duração. Rsrs! E é cheio de lutas, explosões, tiros, destruição total nos mais diversos locais do mundo. Há um festival de espadas de samurais, uma luta sensacional numa boate alemã, e claro, o mais espetacular congestionamento no Arco do triunfo com tiros e bombas para todos os lados. Nem sei como não demoliram o monumento, rsrs. Tudo muito bem coreografado, com locações e fotografia sensacionais. E claro, há várias referências – desde Austin Powers até Flashdance (sim, você leu certo, rs).
O problema – para mim, pelo menos – é que é tudo muito longo! Há uma sequência quase no final em nas escadarias de Sacre-Coeur, que parece saída de um desenho animado. Todo mundo cai, todo mundo leva tiro, e – quase – ninguém morre. Keanu está mais monossilábico do que nunca – e o filme traz como adendo, um personagem interessante, o Tracker (Shamuer Anderson). Ele vem, é claro, acompanhado de um cachorro. Para quem não sabe, cachorros são parte muito importante do universo de John Wick. E aqui não é diferente.
Os fãs ardentes de filme de ação vão amar ficar quase três horas quase tontos de tantas luzes, tiros, e água Eu confesso que me cansei um pouco. Mas há mais, tem cena pós-crédito (beeeem lá no final). E a gente já sabe que tem muito mais desse universo vindo por aí. Desde a série The Continental, até o filme da Bailarina, com Ana de Armas! Espere só…