Hoje em dia, com a popularização do streaming, alguns fatos curiosos acontecem. Filmes que teriam tudo para ir bem no cinema vão direto para o streaming. É o caso de O Pacto, que vai estrear essa semana na Prime Video. E há também o reverso. Filmes com toda a cara de streaming que acabam passando primeiro no cinema. Este é o caso de Sede Assassina, que tem a direção de Damián Szifron (de Relatos Selvagens), e com Shailene Woodley no papel principal. É aquele tipo de policial que começa muito bem, mas que tem um final “mais do mesmo”. Estreia nessa quinta nos cinemas brasileiros.
No filme, Eleanor (Shailene Woodley) é uma jovem investigadora que luta contra os demônios do seu passado, quando é chamada à cena de um crime brutal cometido por um serial killer. A partir daí, acompanhamos a polícia e o FBI em uma desesperada caçada para identificar e capturar o assassino . A cada tentativa de capturar o criminoso, a polícia e o FBI são frustrados por seu comportamento imprevisível e sem precedentes. Eleanor, mesmo sendo uma investigadora inexperiente, percebe que ela pode ser a única capaz de entender a mente desse assassino.
O que achei?
Só pela pequena sinopse, já dá pra perceber que o filme tem muita “inspiração” de clássicos do gênero como O Silêncio dos Inocentes e O Colecionador de Ossos. Ben Mendelsohn faz o mentor que vê o talento para o caso em Eleanor. O filme, além da investigação, também mostra problemas de bastidores. Políticos querendo se envolver na história, a polícia e o FBI brigando para ver quem tem o protagonismo.
Tudo começa muito bem com uma sequência inicial nervosa e bem filmada. Há uma outra também muito boa de uma perseguição num shopping. Esses são os highlights de Sede Assassina. O filme ainda conta com atuações sempre magnéticas de Shailene e de Mendelsohn. Mas, na meia fora final, a história cai num “mesmismo” que dá até sono. O papo entre Eleanor e o assassino é extremamente cansativo, e o resultado final é pior ainda. Uma pena! Começa muito bem, e termina mal.