Eu adoro Busca Implacável, de 2008, com Liam Neeson. Fui uma daquelas que descobriu o filme no DVD. Mesmo que ele tenha sido um sucesso de bilheteria (custou 25 milhões e rendeu 145 somente nos Estados Unidos, ou seja um filme perfeito. Rs), era uma produção na qual nem o astro Liam Neeson acreditava, como ele chegou a dizer em entrevistas. Em 2012, veio a sequência, Busca Implacável 2. Novamente, ele arrebentou nas bilheterias (custou 45 milhões e rendeu 139 somente nos Estados Unidos). Agora chega aos cinemas, Busca Implacável 3. Em seus dois fins de semana de exibição nos Estados Unidos, o filme ficou em primeiro lugar. Custou 48 milhões e já rendeu 69 ( 163 no mundo). E só está começando…
Os dois primeiros filmes estão disponíveis em DVD/ BluRay e vem sendo exibidos em vários canais de TV por assinatura nas duas últimas semanas. O primeiro ainda é imbatível. Simplesmente adoro. O ex-agente da CIA, Bryan Mills (Neeson) sai em busca dos raptores de sua filha Kim (Maggie Grace, de Lost) em Paris. O segundo não está no mesmo nível, mas mesmo assim é bom. O pai do sequestrador do filme anterior busca vingança pela morte do filho e sequestra agora a ex-mulher de Mills, Lenore (Famke Janssen)
Depois de tudo isso, Liam Neeson chegou a anunciar que não faria um terceiro filme de jeito algum. Mas, deve ter tido múltiplas razões (alguns falam em 20 milhões!$$$$) para mudar de opinião. De qualquer forma, conseguiu o que queria: ninguém é sequestrado (Taken). Desta vez, Mills é acusado de um crime que não cometeu e também não testemunhou. Ou seja, enquanto foge de seus perseguidores e da polícia, Mills também tem que descobrir quem é o verdadeiro assassino.
Além dos personagens principais, também estão de volta os amigos de Mills. Ainda participam Forest Whitaker como o detetive esperto, Dougray Scott (Para Sempre Cinderela), que assume o personagem de Stuart, o marido Lenore (Xander Berkeley tinha outro compromisso), assim como Jonny Weston (Tudo por um Sonho), que entra no lugar de Luke Grimes como Jimmy.
O diretor Oliver Megaton (que nome hein?), que também foi o responsável pelo segundo Busca, mantém um bom ritmo e tem um trabalho de câmera bem interessante, que não cansa em momento algum. O roteiro, é claro, tem alguns furos tão característicos desse tipo de filme. Mas no final, isso já é uma tradição. O certo é que por mais que discorde de alguns caminhos que a história tomou, Busca Implacável 3 é um bom fechamento para uma trilogia tão inesperada.
Eliane Munhoz