Jackie Chan tem um longa e bem-sucedida carreira no cinema, tanto na Ásia, onde tem sua produtora, como em filmes americanos. Fazia tempo, entretanto, que um de seus filmes não chegava aos cinemas brasileiros. Isso mudou com Bons Companheiros, que estreou hoje nos cinemas. E como normalmente acontece em filmes que têm animais, eu me acabei de chorar, rsrs.
Bons Companheiros é um filme chinês de ação, comédia (e drama) dirigido e escrito por Larry Yang. Nele Jackie Chan é Luo, um dublê falido que parece já não ter um propósito na vida. Porém, a sua sorte muda de repente quando ele e seu cavalo se envolvem em uma inesperada briga com alguns cobradores de dívidas. O confronto é filmado, e viraliza instantaneamente nas redes sociais. E os dois viram verdadeiras estrelas. Só que, infelizmente, todos os holofotes acabam fazendo com que Luo possa acabar perdendo seu cavalo. Para evitar se separar do melhor amigo, ele pede ajuda à filha com quem não fala há muito tempo, e ao namorado dela.
O que achei?
É claro que quem já viu qualquer filme sobre a amizade ameaçada entre um humano e um animal, sabe como a história vai se desenvolver. E, mais óbvio ainda, como vai terminar. Mas isso não impede que você se deixe levar pela história, mais especificamente pela afeição do cavalo com seu humano. Há também o sub-plot do reencontro de pai e filha. Entretanto no geral, o filme tem duas frentes principais. A primeira é a relação de amor entre Lao e Ventania, o cavalo, que tem apelo junto a qualquer pessoa que já teve um animal de estimação na vida. E também é uma homenagem a todos os dublês do cinema – e à carreira do próprio Jackie, com vários momentos de sua carreira. Isso além da homenagem a Bruce Lee, quando ele se veste como o Kato de Besouro Verde.
O filme tem menos ação do que o usual dos filmes de Jackie. Isso não impede que tenha algumas boas cenas naquele estilo dele que a gente já conhece. Achei simpático – e chorei muito na parte final, rsrs.