Eu tinha muita vontade de gostar da 4ª temporada de True Detective, com o subtítulo de Terra Noturna. Com Jodie Foster no papel principal, e com uma investigação de assassinato no meio da neve (sempre acho mais assustador), tinha tudo para me agradar. Entretanto, a série foi um desapontamento. O 6º e último episódio da temporada foi exibido ontem na HBO e HBO Max. Foi chata, repetitiva, e a resolução teve momentos risíveis.
Primeiro vamos relembrar a história. A trama acompanha o caso de oito cientistas que desaparecem, sem deixar rastros, de uma estação de pesquisa durante a “longa noite de inverno” na cidade de Ennis, Alasca. Nesse cenário, as detetives Liz Danvers (Jodie Foster) e Evangeline Navarro (Kali Reis) precisam superar atritos e mentiras do passado para resolverem o caso juntas. E logo elas vão descobrir que esse desaparecimento tem ligações com uma outra morte misteriosa do passado.
O que achei?
Quando foi criada, em sua primeira temporada com Matthew McConaughey, a série era para ser limitada. Mas teve um enorme sucesso, e teve mais duas, das quais gosto bastante. Essa quarta temporada tem um elemento sobrenatural, que é uma grande diferença. Poderia ter sido positivo, mas não adiantou, com uma história repetitiva, um monte de personagens que não tem muito o que fazer. A história, além do mais, tem idas e vindas demais. Faz com que a gente até perca o interesse na história- só tirar sua atenção do foco. E já aviso que as resoluções são estranhas – traz inclusive gente de quem eu nem lembrava mais.
As duas detetives são difíceis de gostar. Jodie Foster, com seu carisma e talento, ainda consegue tirar leite de pedra, para manter a nossa atenção. Mas quando Kali Reis entra na história, a coisa fica difícil, e o sono é inevitável, rsrs. O melhor personagem é Prior, feito por Finn Bennett – era o único que realmente mantinha minha atenção. Atores bons como John Hawkes e Christopher Eccleston não tem muito o que fazer. É uma pena, mas, na minha opinião, True Detective: Terra Noturna foi um desapontamento.