Semana passada, eu tirei uma noite para ver dois filmes no MAX que tinham duas atrizes que eu gosto. O primeiro é Am I OK? com Dakota Johnson . O segundo é How to Murder Your Husband, com Cybill Shepherd. Já aviso, num serviço de utilidade pública (rsrs) , os dois não valem o seu tempo.
Am I Ok?
De vez em quando, Dakota Johnson opta por fazer filmes independentes. Acho que isso é uma escolha interessante, especialmente porque pode lhe render papéis muito bons , caso de Cha Cha Real Smooth – O Próximo Passo (disponível na Apple TV Plus). Mas, apesar de seu carisma e beleza, é preciso reconhecer que Dakota é uma atriz limitada, e que nem sempre funciona. Esse é o caso de Am I Ok? .
No filme, Dakota é Lucy. Lucy e Jane (Sonoya Mizuno) são amigas inseparáveis. Elas fazem tudo juntas, sabem cada segredo da vida uma da outra. Só que Jane é promovida, e terá que ir para Londres, deixando a amiga no país de Enquanto tem que aceitar a vida sem a amiga, Lucy resolve também assumir que é gay. Com esse turbilhão de emoções envolvido, elas enfrentam um teste de sua amizade e do senso de si mesmas.
O filme não se resolve se essa uma comédia ou um drama. Além disso, essas duas são muito chatas, e obcecadas com elas mesmas e fazem a história parecer longuíssima, apesar de só ter 1h26 de duração. Me deixou irritada com essa co-dependência dessas duas . E o pior, que não se resolve ao final. Tempo totalmente perdido!
How to Murder Your Husband
Os filmes da Lifetime têm características bem específicas, que tem raízes nos filmes para a TV lá dos anos 70/80. E How to Murder your Husband , tem todos os ingredientes do monte deles que fizeram grande sucesso dessa época. Produção barata, atores de TV, história de true crime. Só que este é especialmente fraco e ruim.
Ele conta a história de uma escritora medíocre , que está enfrentando graves problemas de dinheiro. Nancy é obviamente invejosa e chatíssima. E decide que a única alternativa é matar o marido. O título é obviamente um grande chamariz, o fato de ser uma história real, idem. Entretanto tudo é muito mal feito, e Cybill está péssima. Ela nunca foi boa atriz, mas tinha beleza e carisma. Agora nem isso. O único que se salva é Steve Guttemberg (que há muito tempo fez os filmes de Loucademia de Polícia). Ele pelo menos se esforça em colocar um pouco de verdade nessa história. Mas o filme não tem jeito.