As comédias românticas encontraram uma casa – e um público fiel – no streaming . Por isso, é interessante – e uma bem-vinda surpresa – ver que Como Vender a Lua está estreando no cinema (chega nessa quinta ). Muito deve ter a ver com o star quality de seus protagonistas, Scarlett Johansson e Channing Tatum. Mas também a história é gostosa e bem-humorada. Vale ver!
Aqui, a especialista em marketing Kelly Jones (Scarlett Johansson), é contratada para consertar a imagem pública da NASA. E isso causa estragos na já difícil tarefa do diretor de lançamento da Apollo 11, Cole Davis (Channing Tatum). Só que a Casa Branca considera a missão importante demais para falhar. Com isso, Jones deve encenar um falso pouso na Lua como um plano B, e a contagem regressiva começa. Os nervos estão à flor da pele. E Jones e Davis enfrentam pressões intensas para garantir que a farsa seja convincente o suficiente para inspirar uma nação inteira.
Com o tempo se esgotando e desafios técnicos surgindo, eles terão que reavaliar suas próprias convicções sobre ética e patriotismo. Especialmente quando revelações surpreendentes ameaçam expor o plano audacioso. Em meio à tensão crescente, a dupla tem que confrontar suas escolhas que podem mudar o curso da história e de suas próprias vidas para sempre.
O que achei?
É preciso deixar claro que Como Vender a Lua é uma mistura fofa de comédia com romance, tendo como pano de fundo a ida do homem à lua. O filme diverte principalmente em criar uma situação que toca no ponto de muita gente que acha que o homem nunca esteve na lua, e que tudo foi uma criação de Hollywood. Talvez algumas pessoas levem a sério (rs), mas na minha opinião, é uma grande brincadeira – adorei a participação-chave do gato na história. O que o filme leva a sério é o estilo da batalha dos sexos, que fez história em Hollywood desde os tempos de Katherine Hepburn e Spencer Tracy. A reconstituição de época, figurino, a trilha sonora, tudo é perfeito.
Channing, substituindo Chris Evans, consegue impor uma verdade em seu personagem. E Scarlett parece ter se divertido muito com sua Kelly Jones. Boa parte do charme do filme se deve à química entre os dois se “bicando” e se apaixonando ao mesmo tempo. E ainda há a participação divertida de Woody Harrelson, como o homem do governo. E também de Lance Vespertine como o diretor de cinema que acha que é o máximo ( a piada com Stanley Kubrick é ótima). Sem esquecer Ray Romano, como Henry Smalls, o segundo homem do programa espacial. E há ainda uma participação ótima de Colin Jost, marido de Scarlett na vida real, como o Senador Cook. É a primeira vez que ele e Scarlett contracenam no cinema. Mais um detalhe divertido desse filme fofo.