Depois de toda a confusão com a DC sobre sua história como Superman, eu passei a admirar mais Henry Cavil. Não como beleza, já que ele é obviamente perfeito (rs), mas em sua forma de encarar sua carreira ( com humor e dedicação). Dois exemplos disso são a sua participação especial em Deadpool e Wolverine (simplesmente sensacional), e em Guerra sem Regras, que está disponível na Prime Video. Com direção de Guy Ritchie, o filme é uma divertida aventura de ação, que, por incrível que pareça, se baseia em uma história real.
A ideia de Guerra Sem Regras veio de um documentário do Departamento de Guerra Britânico. Acompanha uma organização de militares britânicos, criada por ordem de Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido, que surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. Entre os organizadores dessa estrutura estava o autor Ian Fleming, criador de James Bond (ele também foi personagem do ótimo O Soldado que não Existiu, da Netflix). O grupo inclui um pequeno grupo de soldados altamente qualificados que deverá atacar as forças nazistas atrás das linhas inimigas. E que deverão usar técnicas de combate totalmente não convencionais – e nada agradáveis. A forma de combate intensa e ofensiva fez inclusive com que o curso da guerra se alterasse.
O que achei?
O filme já começa com uma sequência divertidíssima de um primeiro encontro do grupo com nazistas em um barco a caminho de sua missão. Henry e Alan Ritchson (Reacher) estão obviamente se divertindo horrores, e a sequência tem muita ação. Aliás, esses são dois pontos fortes do filme , o humor e as cenas de ação. O roteiro segue três vertentes. A primeira acompanha Gus March-Phillips (Henry Cavill) e seu grupo a caminho de sua missão ( e posteriormente chegando lá pra resolver tudo). Esse grupo inclui só cara conhecidas. Além de Henry e Alan Ritchson, fazem parte também Henry Goulding (Podres de Ricos), Alex Pettyfer (Magic Mike) e Hero Fiennes- Tiffin (After). Todos estão ótimos (com exceção de Pettyfer, que continua canastrão, rs).
A segunda vertente acompanha Eiza Gonzalez ( do recente Assassino por Acaso) e Babs Olusanmokun (de Duna). Eles tem que acertar tudo para a chegada do grupo para destruir um navio nazista. Isso inclui distrair um oficial nazista, vivido por Til Schweiger, que já tinha feito um papel similar em Bastardos Inglórios). E na terceira vertente, há o grupo de Londres, que inclui Rory Kinnear como Winston Churchill, Cary Elwes e Edward Fox (que faz o papel de Ian Fleming). A edição poderia ter sido um pouco mais dinâmica, especialmente a parte política de Londres, mas isso não é um problema para o filme.
E Henry Cavill continua em sua jornada…
Cavill, a gente fica sabendo ao final, faz um personagem que foi uma das inspirações para Ian Fleming criar James Bond. E a gente sabe que o sonho de Cavill é interpretar o 007, né? Ele foi recusado na época de Cassino Royale por ser muito jovem (22 anos), e desde então persegue esse sonho. Já fez personagens similares em O Agente da U.N.C.L.E. e em Argylle . Eu gosto muito dos dois, apesar da maioria da crítica odiar, rsrs. Torço aqui para que um dia Henry tenha a oportunidade de fazer o 007 de verdade no cinema. Ele já demonstrou que sabe fazer!