Não li o livro de Coleen Hoover, É Assim que Acaba, que é um enorme sucesso de vendas, e tem até uma sequência. Também sabia pouco sobre a história antes de assistir ao filme, que tem o mesmo título, e estreia nessa quinta nos cinemas. No papel principal, e também atuando como produtora, está Blake Lively, que nos dá sempre a certeza de um produto de qualidade. É Assim que Acaba, o filme, é um novelão – e eu adorei!
Lily Bloom (Blake Lively), uma jovem marcada por traumas de infância, muda-se para Boston com o objetivo de realizar um sonho antigo de abrir uma floricultura. Durante essa jornada, ela se envolve com o explosivo neurocirurgião Ryle Kincaid (Justin Baldoni), que simboliza tudo aquilo que ela tentou deixar no passado. Ao reencontrar seu primeiro amor, Atlas Corrigan (Brandon Sklenar), sua nova vida é abalada, forçando Lily a tomar uma difícil decisão que definirá seu futuro.
O que achei?
O filme trata de assuntos espinhosos como violência, e bullying psicológico. Só que o filme tem uma tacada de mestre ao fazer com que a audiência tenha a mesma visão de Lily. Ou seja, será que as situações violentas são resultados de acidentes ou não? O diretor – e ator principal – Justin Baldoni sabe manipular o público de maneira perfeita, um dos grandes triunfos do filme. Além disso, como ator, usa seu charme para deixar todas nós com a certeza de que cairíamos de cabeça também por aquele homem bonito, charmoso, apaixonado, inteligente (é um neurocirurgião) , e com um corpo…. Rsrs! Mas nada pode ser tão perfeito né?
E ainda…
Paralelamente ao desenvolvimento da história de Lily e Reilly, acompanhamos um pouco da história de Lily quando adolescente, e se apaixonou por Atlas. Isso tudo vem à tona após a morte do pai (Kevin McKidd, que tem apenas duas cenas rápidas) . E especialmente por que Lily é incapaz de listar 5 coisas que admirava nele. Quando Atlas reaparece em sua vida ( agora com todo o charme de bom moço de Brandon Sklenar, de 1923), a coisa fica complicada para Lily.
Blake tem uma ótima química tanto com Baldoni como com Sklenar. São dois tipos de amor bem diferentes. E os três atores funcionam bem. Blake é sempre sensacional, e traz uma insegurança, uma luz sensacionais para Lily. Isso sem contar os sapatos que ela usa em algumas cenas (rs, são da própria Blake). Além dos três principais, é preciso destacar o trabalho de Jenny Slate como a melhor amiga de Lily.
Pelo que li há várias diferenças entre o livro e o filme, entre elas a idade dos personagens. Mas, para mim que não li o livro, isso não faz diferença. O filme é um novelão bem feito e eficiente. Resta saber se Blake e companhia também farão a sequência, É assim que começa, já disponível em livro.
Fofocas
Aparentemente, houve algum problema entre o diretor/ator Justin Baldoni e Blake Lilvely e a autora Coleen Hoover. As duas deixaram de seguir Justin no Instagram. Durante a pré-estreia em Nova York, que aconteceu ontem, Justin só posou com sua esposa Emily. Enquanto isso, o resto do elenco posava com todo mundo. O próprio marido de Blake, Ryan Reynolds posou com Blake e com Brandon Sklenar. Mesmo com Baldoni sendo o ator principal do filme. Nem mesmo na coletiva de imprensa com os atores e Coleen, Baldoni não estava presente. Cheiro de treta nessa história.