ão sou grande fã dos dois filmes anteriores de Venom. Acho que tem seus prós e contras. Entre os contras está Tom Hardy que acho careteiro e “sujinho”. Mas, fui assistir a terceira parte da trilogia , Venom: A Última Rodada, que estreia nessa quinta nos cinemas . Acho que posso dizer que foi o que mais gostei dos três filmes. E tem até piada com o fato de Tom Hardy ser “sujinho”.
Eddie Brock (Tom Hardy) e Venom estão em uma frenética fuga. Caçados por forças tanto do seu planeta natal quanto da Terra, a dupla se encontra em um aperto crescente, com a rede se fechando rapidamente ao seu redor. A situação se complica quando outros alienígenas descobrem seu paradeiro e chegam à Terra com a missão de capturá-lo. A aliança inseparável entre Eddie e Venom é posta à prova como nunca antes. À medida que a pressão aumenta, Eddie e Venom tem que tomar uma decisão devastadora que marcará o fim de sua última dança juntos.
O que achei?
Como fim de uma trilogia , o filme fecha várias situações , mas deixa outras abertas. Ele também se concentra especialmente na grande história de amor que é a que existe entre Eddie e Venom – a personagem de Michelle Williams não está mais entre nós, rsrs. O grande vilão , apesar de ser pouco visto, é Knull. Ele é um tipo extraterrestre no linha de Thanos, só que ainda mais poderoso e mau. Pelo que se pode perceber , Knull deverá ser um vilão presente no futuro do Homem- Aranha. Sua aparição aqui seria apenas o primeiro capítulo. Andy Serkis faz Knull, o que foi uma grande surpresa, porque muito se falou que o papel seria de Norman Reedus. Vai saber o que aconteceu para essa mudança inesperada.
O novo Venom continua tendo humor , com várias referências , desde Exterminador do Futuro e Missão impossível até algumas do próprio universo Marvel, com piadas sobre Thanos e outros heróis. Mas a referência ao Homem-Aranha que era esperávamos desde o final de Venom 2 não acontece. Mas há momentos emocionantes. A relação de Eddie com uma família hippie está entre os melhores momentos , assim como a despedida de Eddie e Venom. Há também momentos divertidos (a dança com Mrs. Chen), e alguns efeitos especiais bem interessantes (gosto bastante da sequência final com a grande batalha no meio do deserto). O cavalo-Venom é muito legal. E além disso, também adorei as cenas em Las Vegas – adoro essa cidade.
Curiosidade e o futuro
Uma curiosidade deste filme é que utiliza dois atores que já estiveram no universo Marvel, e que aqui voltam em papéis totalmente diferentes. Parece até que faltam atores em Hollywood, rsrs. Rhys Ifans, que é o patriarca da família hippie (e está ótimo) já foi o Lagarto em O Espetacular Homem-Aranha ( que ele reprisou no recentíssimo Homem-Aranha : Sem Volta para Casa. E Chiwetel Ejiofor , que já foi Mordo nos dois filmes de Doutor Estranho , aqui faz um daqueles militares que quase colocam tudo a perder.
É preciso ressaltar que, com os fracassos de Madame Teia e Morbius, os filmes de Venom foram os únicos bem sucedidos do universo paralelo do Homem-Aranha dentro da Sony. Não são perfeitos (longe disso), mas funcionam. Mesmo com todo um casting errado – e isso inclui Tom Hardy #prontofalei – conseguiu conquistar o público. E o final aqui, com duas cenas pós-créditos, já anuncia um novo tempo para a franquia.