O canal Lifetime tem aqueles filmes que inspiram um certo “prazer com culpa” . A gente sabe que , como cinema, não são grande coisa, mas a gente sempre assiste, rsrs. Eles são especialistas em histórias que se baseiam em fatos, muitas vezes de gente de quem nunca ouvimos falar. Esse foi o caso de Desaparecida: A Verdade de Ruth Finlay, com Teri Hatcher. O filme estreia hoje (14) no Lifetime, às 22 horas. Achei a história bem interessante e até surpreendente.
Ele conta a história da vida tranquila de Ruth (Teri Hatcher) e seu marido Ed (Tahmoh Penikett). Esta é subitamente abalada quando Ed sofre um ataque cardíaco. Enquanto ele luta pela vida no hospital, Ruth começa a receber ameaças misteriosas que a deixam em estado de pânico. Isso acontece ao mesmo tempo em que a cidade está em meio a terror de um assassino em série conhecido como BTK, chamado assim por seu método de matar: “amarrar, torturar, matar” (Bind, Torture and Kill).
Ruth se vê envolta em paranoia, convencida de que será a próxima vítima. Ela faz então uma denúncia para a polícia, de que está sendo perseguida e atacada por alguém que parece estar usando seus traumas do passado contra ela. Em meio ao frenesi da perseguição policial a BTK, Ruth sofre um sequestro. No entanto, sua reaparição repentina pouco depois do sequestro deixa os investigadores perplexos e lutando para encontrar respostas.
O que achei?
Sim, a história é surpreendente. E o fato de ser real é ainda mais fascinante. É difícil de falar sobre ela sem entregar algum spoiler. Mas me envolveu bastante, especialmente quando há o momento de reviravolta no final. E Teri Hatcher surpreende , não só por sua atuação, já que ela sempre foi muito boa como Lois, de Lois e Clark, ou Susan de Desperate Housewives. Mas especialmente porque se mostra como uma mulher com seus sessenta anos, que não esconde “as rugas na testa ou o pescoço flácido”, como ela própria disse numa pergunta que fiz a ela numa entrevista por zoom (a entrevista está nas redes sociais do Blog). Vale a pena conhecer essa história.
