Em 2012, Ted foi um sucesso surpreendente nos cinemas. Custou 50 milhões de dólares e rendeu quase 220 somente nos Estados Unidos (500 milhões no mundo). Tinha um humor cafajeste sobre o relacionamento de um homem e seu ursinho de pelúcia, que ganha vida e se torna ainda mais desbocado do que seu antigo dono e agora melhor amigo. Era então só uma questão de tempo que seu criador Seth McFarlane (do desenho Family Guy) aparecesse com uma sequência. Ted 2 chegou esta semana aos cinemas no Brasil.
Os resultados foram bem diferentes. Nos Estados Unidos, onde estreou em junho, o filme rendeu cerca de 81 milhões, um resultado não muito diferente do que custou, 66 milhões. Talvez o problema é que mesmo com todas as bobagens e algumas boas piadas ( a participação de Tom Brady, as referências a Gollum), o filme não é tão engraçado como o primeiro. Acho que chega a ser mesmo um pouco triste em diversos momentos, onde os personagens se tornam motivo de pena e não de riso.
Agora, John (Mark Wahlberg) está separado (Mila Kunis não pôde voltar ao seu papel porque estava grávida) e Ted se casou com Tammy-Lynn (Jessica Barth). Mas só que devido a vários acontecimentos, Ted terá que provar num tribunal que é uma pessoa. Para isso, contrata uma advogada iniciante, Samantha (Amanda Seyfried) e ela, John e Ted passarão por várias aventuras para conseguir sua vida de volta. Mas, é claro, que um antigo conhecido vilão (Giovanni Ribisi) vai querer atrapalhar tudo para conseguir ficar com Ted para ele. Tudo com a narração de Patrick Stewart.
Alguns retornam para participações especiais como Sam J. Jones, que continua a tirar sarro de si mesmo e de sua participação em Flash Gordon, e de Patrick Warburton, como Guy. Entre as novidades estão Morgan Freeman, como um advogado famoso, e Liam Neeson, como o cliente do supermercado. Aliás, falando de Neeson, não saia do cinema antes dos créditos finais. Tem uma última piada com o ator, que vale assistir.