Um dos filmes mais esperados do ano é Dungeons and Dragons: Honra entre Rebeldes. O elenco e o diretor inclusive estiveram aqui na CCXP (e eu vi!). O filme chega aos cinemas nessa quinta, após algumas pré-estreias pagas, e me divertiu muito. E eu já aviso que nunca joguei o jogo, não assisti o filme com Jeremy Irons. Creio que também sou a única pessoa de minha geração que nunca viu o desenho de A Caverna do Dragão, rsrs. Ou seja, não tinha o menor conhecimento ou memória afetiva. Mas gostei bastante!
Chris Pine, com o charme de sempre, faz o papel de um cara que foi preso junto com sua amiga (Michelle Rodriguez) após um roubo que não deu certo. Um ano depois, ele sai em busca da filha para reconquistar o seu amor. E para isso, terá que embarcar em uma missão para resgatar uma relíquia mágica ao lado dos mais improváveis companheiros.
As referências
Para quem é fã, segundo soube, há um monte de referências (inclusive à Caverna do Dragão). E para quem, que como eu, não conhece nada sobre o assunto, também há homenagens à vários momentos cinematográficos de fantasia. Isso inclui O Senhor dos Anéis, Game of Thrones, O Sétimo Filho, Star Wars, Labirinto, e até produções mais modernas como Caça-Fantasmas, Maze Runner e Onze Homens e um Segredo. Há ainda muuuuitos efeitos especiais (mas nada de muito diferente), e uma boa direção de arte. As cenas de ação também são eficientes.
E mais…
Mas o grande diferencial mesmo é o humor. Os diretores Jonathan Goldstein e John Francis Daley foram responsáveis pelo divertidíssimo Noite de Jogo, e aqui conseguem manter o interesse – e as risadas – todo o tempo. Entretanto, é claro que isso não funcionaria tão bem se no papel principal não estivesse um ator como Chris Pine. Além de lindo, ele tem o charme e sabe envolver e ser divertido como poucos de sua geração. Repare quando ele tenta se defender no julgamento – é perfeito. ♥
Michelle Rodriguez é a perfeita sidekick, sempre mal humorada, mas mesmo assim capaz de gestos amorosos e humanos. Aliás, é digno de nota que mesmo sendo homem e mulher, não há uma menção de sentimento amoroso, somente de amizade. O interesse da personagem de Michelle é outro – e aí entra uma participação especial das mais surpreendentes e divertidas (#semspoilers). O filme ainda tem uma participação rápida de Regé Jean Page, obviamente destinada a angariar as fãs de Bridgerton. Tem ainda Hugh Grant no papel de canalha divertido (ele vem se especializando nisso), Sophia Lillis e – milagre – consegue até deixar Justice Smith suportável, rsrs.
Ou seja, é um boa diversão que vale ver no cinema. Eu gostei!