Quando vejo um filme que tem Jennifer Garner no elenco, já tenho certeza que pelo menos algo de bom ele terá. Sim, até Electra, rs. Ela consegue imbuir simpatia, empatia, doçura em tudo o que faz. Não é diferente em O Dia do Sim, que estreou na última sexta na Netflix. Ela, que também é produtora, se reúne novamente com o diretor de Alexandre e o dia horrível, terrível , espantoso e horroroso, de 2014, Miguel Arteta. O filme é fofo!
Carlos (Edgar Ramírez) e Allison (Jennifer Garner) são um casal que está acostumado a dizer sempre “não” para seus filhos. Só que um belo dia, após uma reunião de pais, os dois percebem que os filhos estão se ressentindo com isso. Resolvem então seguir o conselho de um cara da escola. Eles decidem tirar um dia para dizer “sim” para qualquer proposta feita por seus três filhos. O que eles não contavam é que terminariam envolvidos em um amontoado de confusões em diferentes pontos da cidade, inclusive num show de H.E.R.
A crítica
O Dia do Sim acaba sendo uma daquelas historinhas divertidas, típicas de Sessão da Tarde. Lembra em alguns momentos Sim, Senhor, com Jim Carrey. Em outros, De Repente, uma Família, com Mark Wahlberg. Parte daquele princípio “e então uma coisa mais louca aconteceu….Rsrs. Tem momentos de desenho animado, e diversões que toda a criança que existe dentro de nós adoraria fazer. Tipo tomar um mega sorvete de café da manhã. Jennifer Garner como sempre é uma delícia. Ela está perfeita como a mulher que se redescobre na diversão. Tem um timing de comédia ótimo!
Além disso, a família tem uma boa química juntos. Eles fazem que você acredite no carinho e até no ressentimento. E ainda, o final vai agradar pais e filhos que tem no filme uma boa opção para se divertir juntos em tempos de pandemia.