É interessante como certos atores de Hollywood acabam se tornando parte de sua vida, parte de sua família. Você gosta deles há tanto tempo que se desenvolve mais do que uma simples admiração, algo como um grande carinho. É o meu caso com Bruce Willis. Hoje (30) na hora do almoço, estava num restaurante quando li o post de Demi Moore no Instagram sobre a doença e consequente aposentadoria de Bruce. Veio uma emoção não sei de onde, e a comida quase não desceu. Me senti desolada. E só agora consegui forças para escrever sobre o assunto.
Afasia
Segundo o post de Demi, Bruce sofre de uma doença chamada afasia. A afasia é uma condição médica que pode afetar a capacidade de uma pessoa de falar, escrever e entender a linguagem, tanto verbal quanto escrita. Há sintomas diversos de diferentes tipos de afasia; O paciente fala frases curtas ou incompletas, que não fazem sentido, troca uma palavra por outra ou troca fonemas por outros fonemas. E ainda fala palavras incompreensíveis, não entende a conversa de outras pessoas, escreve frases que não fazem sentido.
A afasia pode ser consequência de várias doenças neurológicas. É o caso dos AVC’s. Ela também pode se instalar de forma gradual. É quando está relacionadas a tumores cerebrais ou doenças degenerativas, como Alzheimer. O tratamento deve ser feito com programas de reabilitação de linguagem, como a fonoterapia.
Bruce e eu
Outro dia encontrei com um amigo que não via há algum tempo. Ele me disse que sempre que ouvia alguma notícia sobre Bruce Willis lembrava de mim. Hoje mesmo, após sair a notícia da doença, várias amigas me mandaram mensagens com uma espécie de conforto pela situação. Paixão de fã é assim, fica marcada para sempre.
Virei fã de Bruce com seu primeiro papel importante, o David Addison de A Gata e o Rato. Sempre achei que ele era um ideal de homem. Além de bonito e sexy, sabia ser divertido e perspicaz. Virou meu ideal olímpico. Rsrs! Acompanhei também suas aventuras que não deram certo no cinema, como Encontro às Escuras e Assassinato em Hollywood. Achei o máximo quando ele e Demi Moore (que eu adorava desde O Primeiro ano do Resto de nossas vidas) se casaram. Quando ele se aventurou como cantor, eu comprei os dois discos que lançou.
Duro de Matar
O sucesso com Duro de Matar foi fenomenal. É meu filme de ação favorito. Sempre disse que queria ver Bruce num papel de homem apaixonado, que faz de tudo pela mulher. Consegui isso com os mais improváveis – os dois Duro de Matar e Corpo Fechado. Mas há tantos outros em que ele foi fantástico: Pulp Fiction, O Sexto Sentido, A Morte lhe Cai Bem. E ainda Os Doze Macacos, O Quinto Elemento, Sin City. Infelizmente, já faz um tempo que ele só tem feito filmes esquecíveis. Daquele tipo, “o que tenho que fazer para receber o cheque”. A exceção foi Vidro, que mesmo assim, é um filme que deixa a desejar….
Bruce ainda tem oito filmes em diversas fases de pós produção. Num deles, Paradise City, ele contracena com outra de minhas paixões de menina, John Travolta, repetindo a dupla de Pulp Fiction. É claro que não vou perder…
Uma vez quase o conheci na inauguração do Planet Hollywood de Las Vegas – mas acabou havendo um desencontro de horários. E em todos os anos que trabalhei para os estúdios de Hollywood, ele foi aquele que sempre quis ver, e nunca consegui. Agora só fica aqui o meu desejo de que o seu tratamento seja bem-sucedido, e que ele consiga levar uma vida tranquila com sua família.
Andreia Felix
30 de março de 2022 às 11:22 pm
Que tristeza essa noticia mas vamos torcer por um otimo tratamento.
Força Bruce ????
Eliane Munhoz
1 de abril de 2022 às 3:18 pm
Estamos todos juntos torcendo por ele!