A história de A Dama Dourada é verdadeira. É inspirada na experiência de Maria Altmann, aqui, como sempre, uma brilhante interpretação de Helen Mirren, uma senhora que resolve tentar reaver um quadro de sua família que foi roubado pelos nazistas na época da guerra. Só que o quadro é A Dama Dourada, nada menos do que um dos mais conhecidos do mundo e considerado um tesouro da Áustria. Para tentar reavê-lo, ela consegue convencer o advogado filho de uma amiga, Randol Schoenberg, a ajudá-la. A história desses dois, com poucas chances de ser bem-sucedida, é o tema deste filme cativante e envolvente, que estreia esta semana nos cinemas.
A Dama Dourada é dividido em duas partes. O passado, onde acompanhamos a vida de Maria, primeiro como menina e depois como um jovem determinada. Aqui ela é feita por Tatiana Maslany, a excelente atriz de Orphan Black. No presente, já com Helen Mirren assumindo o papel, o filme se encarrega de principalmente descrever todas as fases da relação de Maria e Randol. O início de sua busca pela justiça pelos vários canais oficiais, onde contam somente com a ajuda de um jornalista (Daniel Bruhl), até momentos onde a desistência parece ser a única opção.
Tudo parece muito verdadeiro. No papel de Randol, Ryan Reynolds (que assumiu o papel após a desistência de Andrew Garfield, o Homem Aranha) tem a melhor atuação de sua carreira. O filme tem várias participações especiais. Katie Holmes não chama muito a atenção como a esposa de Randolf, e Elizabeth McGovern, de Downton Abbey, aparece brevemente no papel de uma juíza. Como curiosidade, ela é casada com o diretor do filme, Simon Curtis.
Quando fui assistir ao filme, não sabia o desfecho da história real. Isso me fez ficar ainda mais envolvida com a história. Então, minha sugestão é que você procure não ler coisa alguma sobre o assunto. Vai aproveitar ainda mais o clima do filme!!