A Netflix oferece tantas opções que muitas vezes você “deixa passar” alguns filmes e séries, e acaba assistindo muito depois do lançamento no serviço. Esse foi o meu caso com o filme Mary Shelley. Já fazia algum tempo que tinha salvado o filme no meu laptop para assisti-lo. Fiz isso finalmente ontem. A principal razão para escolher foi esse filme foi que ele é estrelado por Elle Fanning. Adoro o trabalho da atriz desde Super 8. E também porque adoro essas biografias de personagens históricos. Para quem não sabe, Mary Shelley é a autora da história de Frankenstein, famosa até os dias de hoje.
A história
O filme conta a vida da jovem Mary no início dos anos 1800, aos 16 anos. Ela é filha de um casal de escritores famosos. Também adora escrever e trabalha na livraria de seu pai, que está casado pela segunda vez. Durante uma visita à Escócia, ela conhece o poeta Percy Shelley (Douglas Booth), e os dois se interessam um pelo outro logo de início. De volta a Londres, ela se surpreende ao ver que Percy está lá também e que começou a trabalhar com seu pai. Só que um acontecimento faz com que os dois resolvam fugir juntos, e comecem a viver uma vida muito diferente que todos poderiam esperar.
https://www.youtube.com/watch?v=xZyn-3mD8kY
A opinião
Não conheço a história de Mary o suficiente para saber se está correta ou não. Li uma matéria que diz que há muitos fatos incorretos. Mas, de qualquer maneira, o filme é bem feito, com uma excelente reconstituição de época e direção de arte. Aliás, o filme é o primeiro de uma diretora saudita – Haifaa Al-Mansour – feito em Hollywood. A história mostra que todos os problemas que Mary enfrentou a inspiraram para escrever a sua história mais famosa. Ou seja, têm algumas tragédias.
Elle não está tão bem quanto eu esperava. Mas como ela faz uma personagem inglesa, isso pode ser uma explicação para sua frieza. Gostei mais do trabalho de Douglas Booth (Orgulho, Preconceito e Zumbis) como Percy. O filme ainda tem participações de veteranos de séries como Maisie Williams e Stephen Dillane (ambos de Game of Thrones) e Joanne Froggatt (Downton Abbey). Com exceção de Stephen, que aparece um pouco mais como o pai de Mary, os demais são apenas participações rápidas.
O filme não é ótimo! Mas é correto e tem a curiosidade de contar uma história que sempre me pareceu improvável. Ou seja, como uma garota tão novinha conseguiu publicar um livro numa época em que as mulheres praticamente inexistiam. Valeu!