Vários filmes franceses chegam ao Brasil nos cinemas. É uma pena que muitas vezes outras praças além de Rio e São Paulo não tenham a oportunidade de conhecê-los. Nessa semana pós-Vingadores, a coisa fica ainda pior. Vários filmes tiveram seus lançamentos adiados por causa do sucesso do filme da Marvel. E justamente um pequeno filme francês conseguiu espaço nos cinemas. É Amanda, um pequeno drama, que emociona justamente por causa da força da atuação da garotinha Isaure Multrier, que faz a Amanda do título.
Amanda vive sozinha com a mãe numa cidade da França. As duas sempre se encontram com o irmão da mãe, um jovem de 20 e poucos anos. Uma tragédia acaba acontecendo, e o tio tem que cuidar da pequena Amanda. Para os dois, é uma jornada difícil. Eles têm que se acostumar com novas situações, mas tudo isso mudará a forma como ambos enxergam a vida.
A crítica
Já vi alguns filmes com a ator que faz o tio, Vincent Lacoste. Sempre acho que independente do papel, ele faz tudo igual. Mas isso não atrapalha o filme, até porque o resto do elenco é muito bom. A mãe de Amanda é feita por Ophelia Kolb , de A Incrível Jornada de Jacqueline. E o mais surpreendente de tudo, foi ver novamente Greta Scacchi. Lembro-me da época em que ela era uma das mulheres mais lindas do cinema, especialmente em um filme que eu adoro, chamado Incontrolável Paixão. Confesso que demorei a reconhecê-la como a avó de Amanda. O tempo é mesmo inclemente.
Só que o grande charme e diferencial do filme é justamente a atuação de Isaure Multrier como Amanda. Suas emoções ficam totalmente à flor da pele, seja na parte feliz quanto na triste da história. Tente não se emocionar com ela, especialmente na cena do jogo de tênis. Vai ser difícil resistir.
Fotos de divulgação