Há inúmeros filmes sobre possessão/ exorcismo disponíveis para assistir. Há os clássicos, legitimamente assustadores, como O Exorcista (HBO Max). E também há bobagens, tipo Exorcismo Sagrado (nas plataformas digitais para aluguel ou compra). A Luz do Demônio que estreia neste dia 2 nos cinemas, fica no meio termo. Há algumas coisas previsíveis. Mas no final mantém a atenção, e até assusta um pouquinho.
No filme, casos de possessão demoníaca estão crescendo. Para ajudar a combater, a Igreja abriu uma escola para treinar padres para praticar exorcismos. A Irmã Ann quer participar, mas mulheres só podem assessorar, não podem dirigir a prática. Entretanto, ela acredita que seu destino é realizar exorcismos. É quando um professor sente seu dom especial. Assim, permite que ela seja a primeira freira a estudar e dominar o ritual. Só que sua própria alma estará em perigo. Afinal, as forças demoníacas que ela luta contra, revelam uma conexão misteriosa com seu passado traumático.
O que achei?
A produção é bem feita, com todo aquele clima gótico da s igrejas e construções antigas. A produção foi rodada na Bulgária. A história também parte de uma princípio diferente. Afinal, é uma mulher querendo tomar a frente de um exorcismo. A irmã Ann também é um personagem atípico. Apesar de ser denominada “a escolhida de Deus”, se veste como uma jovem moderna em boa parte das cenas. Não há muita explicação sobre a cor de seu cabelo. Jacqueline Byers (da série Salvation, disponível na Netflix) funciona bem. Tem uma atuação calma , diferente da maioria dos histerismos que vemos em filmes do gênero.
O elenco ainda tem Christian Navarro (13 Reasons Why). Também tem participações de Virginia Madsen (sem muito a fazer), e Colin Salmon, sempre uma presença marcante. A Luz do Demônio ainda conta com Ben Cross, em sua última atuação antes de morrer.